BASTA de violência em nossas escolas!


Escolas sitiadas pela violência. Esta é a realidade de diversas escolas da capital e do interior do Estado. A alternativa, para muitas, diante da insegurança e do medo foi a de reduzir períodos e até mesmo fechar as portas enquanto o dia-a-dia violento impera.
A guerra do tráfico invadiu as salas de aula. Muitas das instituições estão localizadas em pontos de disputa de facções de traficantes. Um exemplo que ilustra essa triste realidade é o da escola Erico Veríssimo, localizada no bairro Jardim Carvalho, em Porto Alegre. A instituição já precisou fechar as portas três vezes e reduziu turnos como forma de tentar proteger seus alunos, professores e funcionários de escola.
Em março, um adolescente de 17 anos foi esfaqueado em frente à Escola Estadual Presidente Roosevelt, no bairro Menino Deus, em Porto Alegre, em uma tentativa de assalto.
Em frente ao Colégio Protásio Alves, a apenas 1,5 quilômetro da Escola Presidente Roosvelt, outro estudante, de 18 anos, foi esfaqueado na altura do coração quando deixava a aula. Esta realidade também atinge inúmeras escolas do interior do Rio Grande do Sul.
Ao reunir-se com a direção da escola Erico Verissimo, o secretário de Educação Vieira da Cunha propôs a normalização imediata das aulas. Sua fala deixou muito claro que o governo tem consciência da situação de extrema violência enfrentada pelas escolas. “Se, por razões de segurança a gente for reduzir turno de aula, então teremos de reduzir de toda a rede”, afirmou.
O CPERS repudia veementemente a postura do secretário e de todo o governo Sartori (PMDB) diante da total falta de segurança em que se encontram inúmeras escolas gaúchas.
Educadores, pais e alunos não podem mais ser reféns dessa situação de extrema violência. O governo tem o dever de propiciar um ambiente seguro aos nossos estudantes, professores e funcionários de escola.
Exigimos ações concretas e imediatas que garantam o acesso e a permanência segura dos nossos alunos e educadores nas instituições. É um ato de crueldade e covardia deixá-los a mercê da violência!

Notícias relacionadas

Em 21 de abril de 1945, enquanto o mundo se …

21/04/2025

O CPERS se une a diversas organizações e cidadãs(ãos) comprometidas(os) …

17/04/2025

Ao participar, nesta terça-feira (15), de um simpósio sobre o …

O Departamento da Diversidade do CPERS vem publicamente manifestar seu …

16/04/2025