Neste 17 de maio, Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia, o CPERS – por meio de seu Departamento de Diversidade – reafirma seu compromisso com a luta contra todas as formas de preconceito, violência e exclusão que atingem a população LGBTQIAPN+. A data é marcada pela retirada da homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças (CID), pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1990, e é um marco no reconhecimento dessa orientação sexual como natural e não como uma doença.

O Brasil segue sendo um dos países que mais mata pessoas LGBTQIAPN+ no mundo. Isso não é coincidência – é consequência. É fruto de uma cultura machista, racista e LGBTfóbica.

É fundamental lembrar que a homofobia é crime no Brasil. Em 2019, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a homofobia e a transfobia devem ser enquadradas na Lei do Racismo (Lei n.º 7.716/1989), até que o Congresso Nacional aprove uma legislação específica. Isso significa que atos de discriminação motivados por orientação sexual ou identidade de gênero podem ser denunciados e punidos com penas que variam de um a cinco anos de reclusão, além de multa. O reconhecimento da LGBTfobia como crime é uma conquista importante para a proteção da comunidade LGBTQIAPN+ e um passo essencial para garantir igualdade e justiça.

Enquanto educadoras(es), temos a missão de promover ambientes escolares seguros, acolhedores e respeitosos para todas as identidades de gênero e orientações sexuais. A escola deve ser um lugar de valorização da diversidade, onde o amor, o respeito e a dignidade sejam princípios inegociáveis.

Neste dia, chamamos a atenção para a urgência de políticas públicas efetivas, da formação continuada de profissionais da educação e do combate ao discurso de ódio que ainda persiste em muitos espaços.

O Departamento de Diversidade ressalta que a escola é um local de conhecimento, acolhimento e transformação social. Defender a vida de nossas(os) estudantes, colegas e também de toda a comunidade LGBTQIAPN+ é parte da nossa luta sindical e do nosso fazer pedagógico. Lutar contra a LGBTfobia é defender os direitos humanos e a vida!

[recent_post_slider design="design-3" limit="5" show_date="false" category="82" speed="3000" show_category_name="false" show_content="false" show_author="false" arrows="true" autoplay="true" media_size="full" dots="false"]

NOTÍCIAS


mais notícias

VÍDEOS

FOTOS

CAMPANHAS E PUBLICAÇÕES

Enquanto o governador Eduardo Leite (PSD) investe em campanhas de autopromoção nas redes sociais, a dura realidade vivida pelas(os) trabalhadoras(es) transborda para as ruas. Cerca de 3 mil servidoras e servidores estaduais ocuparam o centro de Porto Alegre, nesta sexta-feira (16), em uma expressiva demonstração de união e resistência. A mobilização, organizada pela Frente dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul (FSP/RS) — da qual o CPERS é parte ativa — teve início em frente à sede do IPE Saúde e seguiu em caminhada até o Palácio Piratini.

Com faixas, cartazes e palavras de ordem, as(os) servidoras(es) levaram às ruas reivindicações urgentes que afetam o funcionalismo e toda a sociedade gaúcha: reajuste salarial de 12,14% e a denúncia do desmonte do IPE Saúde, que atende mais de 1 milhão de seguradas(os) e que está à beira do colapso sob a batuta de Eduardo Leite (PSD) e sua base aliada.

A principal demanda — a Revisão Geral dos Salários de 12,14% — busca corrigir parte das perdas acumuladas desde 2014. Nesse período, o poder de compra das servidoras e dos servidores estaduais despencou mais de 70%, segundo dados do INPC/IBGE. O congelamento salarial prolongado tem gerado adoecimento, desmotivação e precarização das condições de trabalho, comprometendo diretamente a oferta de serviços essenciais à população nas áreas da educação, saúde, segurança e assistência social.

Enquanto o custo de vida segue em alta, os salários permanecem estagnados. A falta de reajuste corrói a dignidade das trabalhadoras e trabalhadores, que seguem cuidando da população, mesmo com remunerações baixas e jornadas extenuantes, e fragiliza a estrutura dos serviços públicos. Atualmente, o Estado conta com mais de 20 mil servidoras(es) a menos do que há uma década.

Outro ponto central do protesto foi a crise no IPE Saúde. A cada dia, o sistema sofre novos descredenciamentos e enfrenta falta de especialistas, precarizando cada vez mais os serviços, sobretudo no interior do RS. 

A presidente do CPERS, Rosane Zan, foi categórica: “O IPE Saúde é um direito conquistado e sustentado pelos servidores, que financiam cerca de 75% de seus recursos. Quando exigimos atendimento digno, reivindicamos o justo retorno por aquilo que já pagamos. Defender o IPE Saúde vai além de preservar um sistema; é garantir a sobrevivência do funcionalismo público e proteger milhares de famílias gaúchas que dependem desse serviço essencial.”

O desmonte do IPE Saúde, como alertou Érico Corrêa, presidente do Sindicaixa, poderá lançar mais de 1 milhão de seguradas(os) diretamente no já sobrecarregado SUS. A situação é tão grave que dois dos maiores hospitais de Porto Alegre — Santa Casa e Ernesto Dornelles — suspenderam recentemente o atendimento a seguradas(os) do Instituto. “Isso é uma calamidade anunciada. Não podemos permitir que o governo Eduardo Leite, o mesmo que já vendeu a CEEE e a Corsan, feche também o nosso Instituto. O IPE Saúde é patrimônio dos servidores e dos gaúchos”, asseverou.

Lutar pelos servidores é lutar por todas e todos

As(os) servidoras(es) exigem justiça e condições mínimas para continuar trabalhando em prol da sociedade. Exigimos um reajuste que reconheça o nosso esforço e um IPE Saúde que nos permita continuar cuidando dos outros sem descuidar da nossa própria saúde.

Helenir Aguiar Schürer, Secretária de Formação da CUT/RS e ex-presidente do CPERS, foi direta: “Um reajuste de 12,14% pode, à primeira vista, parecer modesto — mas, para quem está há 11 anos sem qualquer aumento, é uma questão de dignidade. Enquanto os custos de vida disparam, ficar estagnado por mais de uma década significa ser empurrado para a margem. Esse percentual, ainda que insuficiente diante das perdas acumuladas, é o mínimo para a nossa sobrevivência”.

A mobilização da FSP/RS, no dia 16 de maio, foi um brado de resistência. Novos atos regionais já estão sendo organizados em todo o estado, fortalecendo a construção coletiva e ampliando a pressão sobre Eduardo Leite (PSD) e sua base aliada por respeito, valorização e políticas públicas que garantam dignidade às(aos) servidoras(es) e serviços de qualidade à população.

Em breve, um novo ato unificado voltará a reunir as(os) trabalhadoras(es) nas ruas. Quando as categorias se unem para defender o serviço público, todo o Rio Grande do Sul avança rumo a uma sociedade mais justa e desenvolvida. Avante, servidoras(es)!

>> Confira o vídeo da presidente do CPERS, Rosane Zan:

>> Clique no álbum abaixo para conferir mais fotos da manhã de mobilização: 

[recent_post_slider design="design-3" limit="5" show_date="false" category="82" speed="3000" show_category_name="false" show_content="false" show_author="false" arrows="true" autoplay="true" media_size="full" dots="false"]

NOTÍCIAS


mais notícias

VÍDEOS

FOTOS

CAMPANHAS E PUBLICAÇÕES

Na noite desta quinta-feira (15), o Conselho Geral do CPERS se reuniu na sede do Sindicato, em Porto Alegre, para traçar os próximos passos da luta unificada por valorização salarial, respeito profissional e melhores condições de ensino-aprendizagem nas escolas estaduais do Rio Grande do Sul.

Na abertura do encontro, a presidente do CPERS, Rosane Zan, reforçou a importância da mobilização contínua da categoria e da unidade na luta contra o desmonte da educação pública promovido pelo governo Eduardo Leite (PSD). As deliberações aprovadas no Conselho reafirmam o compromisso com a defesa dos direitos das(os) trabalhadoras(es) da educação — professoras(es), funcionárias(os) de escola, da ativa e aposentadas(os), nomeadas(os) e contratadas(os).

Campanha “A Vida Não Tem Hora Extra” é apresentada ao Conselho

Durante a reunião, a Central Única dos Trabalhadores do Rio Grande do Sul (CUT/RS), representada pelo presidente da entidade, Amarildo Cenci, e pelo criador da campanha, o publicitário Fernando Waschburger, apresentou a campanha “A Vida Não Tem Hora Extra”, que propõe a redução da jornada de trabalho, com foco na valorização salarial e na promoção de mais qualidade de vida.

“Queremos que os trabalhadores tenham mais tempo para compartilhar com amigos, filhos e netos, convivendo em suas comunidades, usufruindo de mais lazer e tempo livre para o que quiserem. Um país com uma jornada de trabalho menor e melhores salários será mais feliz, saudável, socialmente justo e desenvolvido”, afirmou o presidente da CUT/RS, Amarildo Cenci.

A pauta da jornada reduzida é especialmente relevante ao CPERS, que representa uma categoria majoritariamente feminina. Atualmente, milhares de trabalhadoras enfrentam jornadas duplas e até triplas. Segundo o IBGE, 90% das técnicas e auxiliares de enfermagem são mulheres, que acumulam, em média, 7,5 horas a mais de trabalho semanal do que os homens, somando as atividades remuneradas e domésticas.

O Sindicato apoia integralmente a campanha e defende a redução da jornada como uma questão de justiça, saúde e qualidade de vida. Porque a vida, de fato, não tem hora extra.

Censo Escolar evidencia abandono da educação estadual

Outro ponto central do encontro foi a apresentação dos dados do Censo Escolar da Educação Básica 2024, feita pela economista Anelise Manganelli, do DIEESE. Os números revelam um cenário alarmante na rede estadual do Rio Grande do Sul, com queda expressiva nas matrículas, redução de turmas, fechamento de escolas e crescente precarização do trabalho docente.

“O atraso atual não é apenas um problema educacional, é uma ameaça concreta ao desenvolvimento econômico e social do estado”, alertou Anelise.

>> Clique aqui para conferir os dados apresentados pelo DIEESE

Diante desse panorama, o CPERS reafirma seu compromisso com a defesa da educação pública de qualidade e denuncia a omissão do governo Eduardo Leite (PSD), que promove um desmonte silencioso da rede estadual. O Sindicato seguirá cobrando políticas estruturantes, valorização profissional e condições dignas de trabalho e ensino.

>> Confira a série de reportagens produzida pelo CPERS com base no Censo Escolar 2024:

> Censo Escolar 2024 escancara esvaziamento da rede pública e omissão do governo Leite na educação básica no RS
> Privatização, descontinuidade e negligência: rede estadual perde quase 8 mil matrículas da EJA em 2024 e contraria 10ª meta do PNE
> Multisseriação: um retrocesso educacional agravado pela negligência de Eduardo Leite (PSDB)
> Rio Grande do Sul é o 4º estado brasileiro com menor número de matrículas em tempo integral

Próximas mobilizações aprovadas

Ao fim do encontro, foram aprovadas novas mobilizações que visam ampliar a pressão sobre o governo Leite (PSD) e fortalecer a luta por direitos. O Conselho Geral reforça: a luta é coletiva, e só com mobilização e união será possível garantir a valorização das(os) trabalhadoras(es) da educação e a qualidade das escolas públicas do Rio Grande do Sul.

>> Confira, abaixo, o conjunto das mobilizações aprovadas no Conselho Geral desta quinta (15):

1 – Continuar na Luta por Revisão Salarial de 12,14% já, para toda a categoria, e em defesa do IPE Saúde. Realizar quatro Atos Regionalizados (Pelotas, Passo Fundo, Santa Maria e Missões) entre maio e junho, com os demais Servidores Públicos Estaduais e Ato Estadual em julho;

2 – Realizar Assembleia Geral Virtual no dia 06 de junho de 2025 para escolha das(os) Representantes de Base na CNTE e das(os) delegadas(os) para a Plenária Estadual da CUT;

3 – Campanha NÃO VENDA A MINHA ESCOLA:

  • Criar Comitês de Mobilização por Núcleo com as Comunidades Escolares e Movimentos Estudantis contra a privatização da escola pública;
  • Realizar Audiência Pública Contra as PPPs, com o MPC e TCE;
  • Participar da Reunião online com os 11 Núcleos onde tem escolas nas PPPs (Direção Central, ATEMPA e SIMPA), que acontecerá dia 26/05 – às 18h;
  • Que os Núcleos e a Comunidade Escolar mandem mensagens via wattsapp/e-mails para os Conselheiros do TCE para que mantenham o parecer do relator Estilac Xavier com a suspensão da publicação do edital das PPPs;
  • Realizar atos Regionalizados contra as PPPs, nas cidades onde tem escolas no projeto. 

4 – Continuar a pressão no STF para retomar a votação pelo fim do desconto previdenciário;

5 – Lutar pela ampliação do número de funcionárias(os) nas escolas, bem como a realização de concurso público;

6 – Realizar Plenária Virtual sobre o PNE.

Porto Alegre, 15 de maio de 2025.
Diretoria do CPERS/Sindicato

>> Confira mais fotos do Conselho: 

[recent_post_slider design="design-3" limit="5" show_date="false" category="82" speed="3000" show_category_name="false" show_content="false" show_author="false" arrows="true" autoplay="true" media_size="full" dots="false"]

NOTÍCIAS


mais notícias

VÍDEOS

FOTOS

CAMPANHAS E PUBLICAÇÕES

A partir da próxima semana, o CPERS dará início a uma série de encontros presenciais em seus 42 núcleos em todo o Rio Grande do Sul. As plenárias são voltadas às(aos) funcionárias(os) de escola, da ativa e aposentadas(os), nomeadas(os) e contratadas(os), com o objetivo de mobilizar a categoria e denunciar o descaso do governo Eduardo Leite (PSD) frente a esse segmento essencial da comunidade escolar.

As atividades terão como pauta central a luta por valorização, melhores condições de trabalho e respeito aos direitos das(os) trabalhadoras e trabalhadores que garantem a organização, o acolhimento e a infraestrutura das escolas públicas estaduais. Entre os principais temas que serão debatidos nas plenárias estão a reposição salarial, o fortalecimento do IPE Saúde, o combate ao assédio moral, a criação do Piso Salarial Nacional e a reforma do Imposto de Renda.

“A falta de valorização e as perdas salariais enfrentadas pelas funcionárias e funcionáros de escola são inaceitáveis. Essa iniciativa é um passo fundamental para ouvir a base, fortalecer a mobilização e cobrar soluções efetivas do poder público”, destaca a coordenadora do Departamento de Funcionárias(os) do CPERS, Juçara Borges.

Entre os temas em debate, destaca-se a luta por uma reposição salarial de 12,14%, percentual que respeita os limites legais e busca corrigir parte das perdas acumuladas desde 2014, quando a categoria viu seu poder de compra encolher em mais de 70%, segundo dados do INPC/IBGE. A valorização salarial é uma medida urgente de justiça e reconhecimento.

Outro ponto de destaque será a defesa de um IPE Saúde público e de qualidade, frente ao atual cenário de descredenciamentos, cobranças indevidas e precariedade no atendimento. O CPERS cobra providências imediatas do governo Leite (PSD) e da direção do Instituto para garantir cobertura adequada em todo o estado.

As plenárias também tratarão do enfrentamento ao assédio moral nas escolas, trazendo orientações sobre como reconhecer, agir e denunciar situações de violência no ambiente de trabalho, além de debater a luta pela aprovação do PL 2531/2021, que estabelece o Piso Salarial Nacional das(os) funcionárias(os) da educação, com responsabilidade da União e inclusão nos planos de carreira.

Por fim, as(os) participantes discutirão o impacto do PL 1087/2025, que propõe mudanças no Imposto de Renda e pode beneficiar diretamente trabalhadoras(es) com renda de até R$ 5.000,00 mensais, ampliando a faixa de isenção a partir de 2026.

As primeiras plenárias já têm datas confirmadas! Confira, abaixo, o cronograma das Plenárias de maio, em breve divulgaremos as demais. Contate seu Núcleo e participe!

O CPERS reforça a importância da participação de todas e todos nesses encontros, que são fundamentais para fortalecer a luta por dignidade, valorização e justiça para quem sustenta a base das escolas públicas gaúchas! 

[recent_post_slider design="design-3" limit="5" show_date="false" category="82" speed="3000" show_category_name="false" show_content="false" show_author="false" arrows="true" autoplay="true" media_size="full" dots="false"]

NOTÍCIAS


mais notícias

VÍDEOS

FOTOS

CAMPANHAS E PUBLICAÇÕES

Nesta terça-feira (13), o 2º vice-presidente do CPERS e coordenador do Coletivo Estadual de Igualdade Racial e Combate ao Racismo do Sindicato, Edson Garcia, participou da I Conferência de Promoção da Igualdade Racial de Santana do Livramento. O evento ocorreu no Plenário João Goulart, na Câmara de Vereadores do município, que integra o 23º Núcleo do CPERS.

A Conferência reuniu membros da sociedade civil, representantes do poder público e especialistas na área, que dialogaram e propuseram medidas para o avanço da igualdade racial.

Edson abordou três temas durante a atividade: os desafios da população negra nos espaços de poder; as estratégias para a execução e permanência das políticas de educação voltadas à população negra; e a segurança pública, o sistema de justiça e o sistema carcerário, a partir dos desafios no enfrentamento à violência. O dirigente provocou reflexões importantes no público presente, como: “Uma das perguntas que deixamos no ar para a grande plateia foi: O que dizermos sobre o 14 de maio de 1888?”

A data, marcada pelo dia seguinte à assinatura da Lei Áurea, simboliza não apenas o fim da escravidão, mas também o início de um período de abandono, em que a população negra libertada foi deixada à margem, sem acesso a direitos básicos, enfrentando profundas desigualdades e exclusão social.

O CPERS, por meio do Coletivo Estadual de Igualdade Racial e Combate ao Racismo, está na linha de frente desta luta, reafirmando seu compromisso com a construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva, e com a defesa da dignidade e dos direitos de todos e todas!

[recent_post_slider design="design-3" limit="5" show_date="false" category="82" speed="3000" show_category_name="false" show_content="false" show_author="false" arrows="true" autoplay="true" media_size="full" dots="false"]

NOTÍCIAS


mais notícias

VÍDEOS

FOTOS

CAMPANHAS E PUBLICAÇÕES

Em 10 de maio de 1980, durante a ditadura militar brasileira, professoras(es) de Santa Cruz do Sul fundaram o 18º Núcleo do CPERS com o propósito de fortalecer a luta por democracia, em defesa da escola pública e pela valorização das(os) educadoras(es). Nesta terça-feira (13), trabalhadoras e trabalhadores da rede estadual de ensino, tanto da ativa quanto aposentadas(os), reuniram-se no Sindicato dos Bancários para celebrar os 45 anos de atuação do Núcleo, que abrange quinze municípios do Vale do Rio Pardo. 

Ao lado de 60 professoras(es) e funcionárias(os) de escola, a presidente do CPERS, Rosane Zan, a diretora Sandra Santos e o diretor Guilherme Bourscheid comemoraram o aniversário da unidade do CPERS em Santa Cruz do Sul. Além delas(es), a diretora-geral do 18º  Núcleo, Cira Kaufmann, a vice-diretora, Maria das Graças Corrêa, a tesoureira, Maristela Brixner e os diretores Leonardo Goes e José Carlos Rodrigues estiveram presentes na confraternização. 

Em entrevista à Rádio Gazeta, que compareceu ao evento, Rosane enfatizou a longa trajetória do Sindicato no Rio Grande do Sul em favor da educação e das(os) educadoras(es). “Ao longo dos 45 anos do Núcleo e dos 80 anos do CPERS nós nunca nos furtamos da luta, por isso precisamos cada vez mais da mobilização da categoria”, afirmou a presidente, convocando as(os) ouvintes para o Ato Unificado da Frente dos Servidores Públicos do RS (FSP), que acontecerá na próxima sexta-feira (16), às 9h, com concentração em frente à sede do IPE Saúde, em Porto Alegre.

>> Confira as pautas da atividade aqui: Servidores públicos do RS preparam grande mobilização por reposição salarial de 12,14% e em defesa do IPE Saúde

À medida que novos desafios foram impondo-se durante a década de 1990 e dos anos 2000, as pautas das(os) trabalhadoras(es) da educação atualizaram-se, mas dois pilares seguiram atemporais na luta de professoras(es) e funcionárias(os) associadas(os) ao 18º Núcleo. “De lá pra cá, foi um tempo de buscar melhores salários e de lutar pela educação pública de qualidade, bandeiras que ainda hoje carregamos”, contou Cira ao repórter Jaime Fredrich.

Para a diretora-geral, o investimento do CPERS para viabilizar atos, mobilizações, encontros e reuniões cresceu e propiciou melhorias na articulação sindical das(os) educadoras(es). “As primeiras reuniões eram feitas na casa de um professor. Hoje, temos uma sede própria e um carro próprio, uma estrutura melhor do que tínhamos há 45 anos”, explicou. 

A capacidade de mobilização e de pressão social do CPERS só é possível graças aos seus 42 núcleos espalhados pelo estado, que realizam o trabalho de base necessário para ocupar as ruas com milhares de trabalhadoras(es) da educação. O Sindicato parabeniza o 18º Núcleo e deseja que os próximos anos de luta sejam de muitas conquistas e ainda mais vitórias para toda categoria. Vida longa ao Núcleo de Santa Cruz do Sul! 

> Veja mais fotos do aniversário:

[recent_post_slider design="design-3" limit="5" show_date="false" category="82" speed="3000" show_category_name="false" show_content="false" show_author="false" arrows="true" autoplay="true" media_size="full" dots="false"]

NOTÍCIAS


mais notícias

VÍDEOS

FOTOS

CAMPANHAS E PUBLICAÇÕES

Na manhã desta quarta-feira (14), representantes do CPERS reuniram-se com o presidente do IPE Saúde, Paulo Afonso Oppermann, na sede do Instituto, em Porto Alegre, para exigir melhorias no atendimento e ampliação da rede de atendimento no interior.

Na ocasião, a presidente do CPERS, Rosane Zan, destacou que professoras(es) e funcionárias(es) de escola, da ativa e aposentadas(os), enfrentam, diariamente, inúmeras dificuldades no acesso a consultas, exames e procedimentos médicos, além da constante redução da rede credenciada. “Nós estamos aqui representando a nossa categoria e os 42 núcleos do CPERS. No último período, o IPE Saúde nos taxou, aumentou os valores dos assegurados e dependentes, era para termos um retorno melhor dos serviços e está acontecendo o contrário disso. A categoria vem nos cobrando um melhor atendimento e ampliação da rede credenciada. O interior continua com a questão de déficit nos atendimentos. Se nós pagamos mais pelo IPE Saúde, também temos que ter um retorno na qualidade”, cobrou a dirigente.

A educadora também ressaltou que, na próxima sexta-feira (16), o CPERS, juntamente com a Frente dos Servidores Públicos do RS (FSP/RS), realizará um grande ato em frente à sede da Instituição para cobrar melhorias urgentes no atendimento e o credenciamento de médicos no IPE Saúde. “Vamos fazer um ato de defesa do IPE Saúde público e de qualidade para todos os servidores e servidoras”, afirmou Rosane.

A representante do CPERS no Conselho de Administração do IPE Saúde, Glaci Weber, destacou que as ações para as melhorias no atendimento e credenciamento de médicos é urgente para a categoria. “Precisamos de soluções, pois sabemos que o IPE Saúde não está mais deficitário. Então, é importante que agora a gente comece a ver as soluções e ações para o interior e também para a capital”, reforçou Glaci.

Durante a reunião, foi apresentado para os membros do Sindicato um projeto, onde a equipe técnica do Instituto está atuando para a reestruturação do credenciamento. O edital para as novas regras será aberto no final de junho. “Notamos que os problemas apontados pelo CPERS são sempre os mesmos, cobrança indevidas, ausência de especialidades e falta de atendimento. Através deste plano, procuramos melhorar todas essas questões”, ressaltou Oppermann, presidente do IPE Saúde.

Também participaram da reunião a coordenadora do Departamento de Saúde da(o) Trabalhadora(or) do CPERS, Vera Lessês, o diretor do Sindicato, Leandro Parise, o advogado da assessoria jurídica da entidade, Marcelo Fagundes, a assessora de planejamento do IPE Saúde, Gabriela Flores, o assessor de governança do Instituto, André Bencke, e a assessora de diretoria de provimento à saúde, Ilse Tondo.

O CPERS reitera que saúde é um direito fundamental. Não aceitaremos que a nossa categoria continue sendo negligenciada. O Sindicato seguirá mobilizado, cobrando ampliação da rede credenciada em todas as regiões do estado e melhor atendimento para todas(os) as(os) educadoras(es).

>> Confira mais fotos: 

[recent_post_slider design="design-3" limit="5" show_date="false" category="82" speed="3000" show_category_name="false" show_content="false" show_author="false" arrows="true" autoplay="true" media_size="full" dots="false"]

NOTÍCIAS


mais notícias

VÍDEOS

FOTOS

CAMPANHAS E PUBLICAÇÕES

No dia 13 de maio de 1888, a assinatura da Lei Áurea pôs fim, formalmente, ao sistema escravocrata no Brasil. No entanto, para o movimento negro e para nós, do Coletivo Estadual de Igualdade Racial e Combate ao Racismo do CPERS, essa não é uma data de celebração. É um marco histórico que exige reflexão crítica e compromisso com a luta antirracista.

A abolição da escravidão ocorreu sem políticas de reparação, sem garantia de acesso à terra, à educação, ao trabalho digno ou à cidadania plena para a população negra. O que se seguiu foi a exclusão sistemática, o racismo institucionalizado e a perpetuação das desigualdades que ainda hoje estruturam a sociedade brasileira.

Por isso, perguntamos: qual é o verdadeiro significado da abolição em um país que continua negando direitos à população que também o construiu? Afinal, o que foi feito a partir de 14 de maio de 1888?

A resposta pode ser encontrada nos dados da realidade educacional. No Brasil, estudantes pretas(os), pardas(os) e indígenas enfrentam maior precariedade nas escolas públicas: enquanto 98,2% das(os) alunas(os) brancas(os) têm acesso básico a água, energia elétrica e saneamento, esse índice cai para 96,5% entre pretas(os), 92,9% entre pardas(os) e 89,5% entre indígenas, aponta o levantamento, intitulado O círculo vicioso da desigualdade racial na educação do Brasil: quando a diversidade racial e étnica se transforma em desigualdade”, elaborado, em 2024, pelo Ministério da Educação (MEC), em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

É por meio da educação que enfrentamos o racismo, desconstruímos estereótipos, resgatamos histórias apagadas e construímos um futuro onde todas e todos tenham oportunidades reais, que sempre deveriam ter sido oferecidas.

O CPERS, por meio do seu Coletivo Estadual de Igualdade Racial e Combate ao Racismo, reafirma o compromisso com a construção de uma escola que acolha, respeite e valorize a identidade negra. Educação antirracista é ferramenta de transformação. Por uma educação com consciência negra, seguimos em luta!

[recent_post_slider design="design-3" limit="5" show_date="false" category="82" speed="3000" show_category_name="false" show_content="false" show_author="false" arrows="true" autoplay="true" media_size="full" dots="false"]

NOTÍCIAS


mais notícias

VÍDEOS

FOTOS

CAMPANHAS E PUBLICAÇÕES

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e a Campanha Nacional pelo Direito à Educação, em parceria com mais de 15 entidades, lançaram oficialmente o Caderno de Emendas ao Plano Nacional de Educação (PNE). O documento, resultado de um amplo debate com bases sindicais, movimentos sociais e especialistas, propõe 351 emendas ao projeto de lei que tramita no Congresso Nacional, com o objetivo de fortalecer políticas públicas educacionais e garantir financiamento adequado.

O anúncio foi feito em live transmitida pela CNTE, na noite de segunda-feira (12), com a participação do presidente da entidade, Heleno Araújo, e da coordenadora da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Andressa Pellanda, além da mediação de Guelda Andrade, secretária de Assuntos Educacionais da casa da CNTE.

O material busca aprimorar o novo PNE com base em debates realizados em mais de 4.600 municípios e em conferências estaduais, distritais e nacionais.

Heleno Araújo, presidente da CNTE, destacou que as propostas apresentadas no caderno “não saem da cabeça da liderança de uma entidade”, mas, sim, “são propostas que vêm sendo discutidas desde o local de trabalho, desde as conferências municipais”. Ele frisou ainda que a Constituição Federal garante a participação da sociedade na formulação das políticas públicas educacionais, citando os artigos 205 e 214 como fundamentos dessa mobilização. “A educação é direito de todas as pessoas, dever do Estado e da família, e será promovida com a colaboração da sociedade”, lembrou Heleno, citando o artigo 205 da Constituição.

“O que precisamos agora é manter esse diálogo com o Congresso Nacional, deputados, deputadas, senadores e senadoras, que percebam a importância que temos ao contribuir com essas emendas”, disse Heleno.

Educação, responsabilidade de toda a sociedade

“A educação não é um desafio só dos profissionais da educação. É um desafio das famílias e da sociedade civil como um todo”, avaliou Guelda Andrade. Ela destacou que o novo PNE precisa enfrentar políticas de austeridade e garantir recursos adequados, com mecanismos de implementação reais.

“Não basta constar no texto. É preciso garantir na lei orçamentária, no plano plurianual, todos os anos. A educação precisa ser um pilar da democracia”, disse.

Guelda também alertou para a necessidade de enfrentar a precarização e a falta de estabilidade das(os) profissionais da educação, um retrocesso em relação ao plano anterior de 2014, que precisa ser superado no novo ciclo.

Além da CNTE, o caderno foi elaborado com apoio de mais de 15 entidades nacionais, entre elas a Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Ação Educativa, Centro de Cultura Luiz Freire, MST, UNDIMI (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação), Rede Escola Pública Universidade, Observatório da Alimentação Escolar, entre outros.

Andressa Pellanda, da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, enfatizou a união das entidades: “Estamos aqui com tantas entidades em bloco, fazendo esse movimento de coesão, de articulação, de produção de um consenso dentro dos grupos, das entidades que defendem a agenda de direito, e levando adiante.  Nossas emendas traduzem o que a CONAE (Conferência Nacional da Educação) já trouxe e precisam ser pressionadas nos estados e no Congresso”. Ela também alertou para a necessidade de superar a desvalorização das(os) profissionais da educação e garantir financiamento adequado.

Andressa detalhou alguns avanços propostos no caderno, dentre eles, a inclusão dos 10% do PIB para educação e critérios claros para investimentos no ensino superior, hoje ausentes no texto original, e a inserção de temas como gênero, orientação sexual e diversidade.

Convocação à mobilização

Segundo Heleno, não basta ter agilidade, é preciso ter conteúdos, que representem aquilo que “estamos defendendo e queremos ver refletido no novo Plano Nacional de Educação”. Por isso, ele faz um chamado direto: para que cada pessoa que acompanha essa luta continue envolvida – na elaboração, na discussão, na aprovação, no monitoramento, na avaliação e no acompanhamento das políticas educacionais nos clubes nacionais de educação.

“Vem com a gente nessa luta. Engrossa essa fileira. Pega esse caderno, bota debaixo do braço, conversa com cada vereador, cada vereadora, cada deputado ou deputada estadual – até chegar nos federais, que vão aprovar um plano que vai dar a linha para os planos estaduais, distrital e municipais”, finalizou.

A CNTE e suas entidades parceiras reforçam que o Plano Nacional de Educação deve garantir sua implementação com valorização dos profissionais e combate às desigualdades educacionais.

Com informações da CNTE
Foto de Marcelo Camargo/Agência Brasil

[recent_post_slider design="design-3" limit="5" show_date="false" category="82" speed="3000" show_category_name="false" show_content="false" show_author="false" arrows="true" autoplay="true" media_size="full" dots="false"]

NOTÍCIAS


mais notícias

VÍDEOS

FOTOS

CAMPANHAS E PUBLICAÇÕES

Foto: Anadolu / Colaborador/ Getty Images

O CPERS Sindicato manifesta profundo pesar pelo falecimento de José “Pepe” Mujica, ex-presidente do Uruguai, aos 89 anos. Líder político admirado mundialmente por sua simplicidade, coerência e compromisso com os valores humanos mais fundamentais, Mujica deixa um legado inestimável de justiça social, democracia e respeito à dignidade humana.

Durante seu mandato, promoveu políticas progressistas que colocaram o Uruguai na vanguarda da América Latina. Entre seus marcos históricos, destaca-se a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo, a regulamentação da maconha e os avanços expressivos nas áreas da educação e da distribuição de renda. Medidas que não somente transformaram o país, mas também serviram de inspiração para outras nações e movimentos sociais.

Pepe Mujica foi um exemplo raro de coerência entre discurso e prática, optando por uma vida austera e comprometida com o bem coletivo, mesmo ocupando o mais alto cargo de sua nação. Sua trajetória continuará sendo referência para aqueles que lutam por um mundo mais justo, solidário e humano.

Seu legado seguirá vivo, inspirando gerações a construir sociedades mais igualitárias e comprometidas com os direitos de todas e todos. Hasta siempre, Pepe!

[recent_post_slider design="design-3" limit="5" show_date="false" category="82" speed="3000" show_category_name="false" show_content="false" show_author="false" arrows="true" autoplay="true" media_size="full" dots="false"]

NOTÍCIAS


mais notícias

VÍDEOS

FOTOS

CAMPANHAS E PUBLICAÇÕES