✊🏾 Vitória da luta! Em comunicado publicado pela GZH, na noite desta sexta-feira (4), a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) confirma que voltou atrás na orientação de demitir educadoras e educadores da rede estadual com contratos temporários de 20 horas, que se recusem a assumir 40 horas, e também nas demissões por licença-saúde.
Este foi o principal ponto da última reunião entre o CPERS e a Seduc, realizada no dia 18 de julho. Na ocasião, representantes da direção central do Sindicato exigiram respostas sobre o ofício com a desumana orientação, que acarretou demissões de trabalhadores(as) da educação que estavam afastados para tratamento de saúde, inclusive em situações graves como câncer.
Em nota, a Seduc “justifica” a decisão com a desculpa de que o “objetivo das demissões era o de projetar a necessidade de contratação de professores ao longo dos próximos anos”, mas vale ressaltar, que a demissão é uma vontade política do governo Eduardo Leite (PSDB) e não acontece pela impossibilidade de chamar novos contratos.
Para sanar o problema, o governo deveria enviar para a Assembleia Legislativa uma solicitação de ampliação dos contratos emergenciais ou das vagas oferecidas no concurso público, mas opta por demitir, mostrando sua face desumana.
As demissões por motivo de saúde são extremamente cruéis, visto que, em sua maioria, as pessoas adoecem dentro do local de trabalho e depois são descartados sem a mínima humanidade, no momento em que mais precisam.
O recuo na decisão é uma conquista, mas precisa estar acompanhado de uma decisão sobre as exonerações já efetuadas. O CPERS seguirá na pressão pelos direitos da categoria e reforça que um governo comprometido com a sociedade não pode negligenciar essas questões. É preciso compromisso para a garantia de proteção aos profissionais da educação!
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