1º EGDC aprova moção de apoio às greves dos educadores gaúchos e dos municipários de Porto Alegre


Os participantes do 1º Encontro Gaúcho pelo Direito à Comunicação (EGDC) aprovaram por aclamação no último sábado (28) uma “moção de apoio às greves dos educadores gaúchos e dos municipários de Porto Alegre”. 

“Cobramos negociações efetivas do governo Sartori com o CPERS, para que apresente uma proposta que atenda às justas demandas dos educadores. Do mesmo modo, cobramos negociações concretas de Marchezan com o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), buscando acabar com o parcelamento de salários e retirar os projetos enviados aos vereadores”, destaca o documento.

O evento foi promovido pelo Comitê Gaúcho do FNDC e foi realizado no auditório da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação (Fabico) da UFRGS, com mais de 90 comunicadores, dentre jornalistas, estudantes, professores de Comunicação, e dirigentes sindicais.

Leia a íntegra do texto aprovado:

Moção de apoio às greves dos educadores
gaúchos e dos municipários de Porto Alegre

Nós, participantes do 1° Encontro Gaúcho pelo Direito à Comunicação (1º EGDC), realizado em 27 e 28 de outubro, no auditório da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação (Fabico) da UFRGS, manifestamos todo o apoio e a solidariedade aos educadores gaúchos, que estão em greve desde 5 de setembro, e aos municipários de Porto Alegre, que paralisaram as suas atividades em 5 de outubro.

Um dos culpados pela greve é o governador José Ivo Sartori (PMDB), que sequer paga os salários e o 13º em dia, quer aprovar um pacote de projetos que retiram direitos dos servidores e privatizam estatais, quer demitir funcionários e extinguir fundações, e quer passar um plano de recuperação fiscal na Assembleia Legislativa, o que prejudica o povo gaúcho.

Outro culpado é o prefeito Nelson Marchezan Jr (PSDB), que também começou a parcelar salários, enviou projetos à Câmara Municipal que retiram direitos da categoria e quer abrir caminho para as privatizações.

Até agora, nenhuma proposta concreta foi apresentada por Sartori para atender a pauta de reivindicações do CPERS Sindicato, o que mostra indiferença e profundo descaso do governo com a educação pública, os alunos, os pais e a sociedade gaúcha.

Cobramos negociações efetivas do governo Sartori com o CPERS, para que apresente uma proposta que atenda às justas demandas dos educadores.

Somos também contrários ao projeto “Escola Sem Partido”, uma afronta porque a escola deve ser livre para formar cidadãos e cidadãs conscientes.

Do mesmo modo, cobramos negociações concretas de Marchezan com o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), buscando acabar com o parcelamento de salários e retirar os projetos enviados aos vereadores.

Manifestamos também o nosso repúdio à política nefasta das privatizações. No RS, Sartori quer entregar a CEEE, Sulgás, CRM, BRDE, Badesul, vender 49% das ações do Banrisul e desmontar a Corsan. Marchezan quer entregar o DMAE e a Carris para os seus amigos da iniciativa privada, financiadores das campanhas eleitorais.

Queremos:

– Fora Temer!

– Não às políticas de retrocessos de Sartori e Marchezan!

– Fim do parcelamento de salários e 13º e da retirada de direitos!

– Em defesa dos direitos dos servidores e dos serviços públicos!

– Não à privatização do patrimônio público!

– Calar jamais!

 

Porto Alegre, 28 de outubro de 2017.

1º Encontro Gaúcho pelo Direito à Comunicação (1º EGDC)

 

 

Fonte: CUT-RS com Comitê Gaúcho do FNDC

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