Violentômetro: identifique sinais de violência para proteger mulheres


O Departamento de Gênero e Diversidade do CPERS lançou uma campanha de conscientização, por meio do violentômetro, focada em enfrentar a grave realidade da violência contra a mulher.

A iniciativa tem como objetivo fornecer às mulheres ferramentas para identificar e medir os níveis de violência em suas relações afetivas, permitindo que reconheçam sinais de abuso. Além disso, a campanha oferece orientações sobre como buscar apoio e recursos, destacando a importância de um ambiente seguro e respeitoso para todas as mulheres.

O Judiciário do Rio Grande do Sul emitiu 175.053 ordens judiciais de medidas protetivas em 2023, representando uma média de 479 medidas por dia. Esse número reflete um aumento significativo de 28% em comparação a 2022, quando foram registradas 136.400 medidas. Apenas nos primeiros dois meses de 2024, o estado já contabilizou 37.235 medidas protetivas.

Esses dados foram divulgados pela Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Cevid) do Tribunal de Justiça do Estado, evidenciando a crescente preocupação com a segurança e proteção das mulheres em situações de violência doméstica e familiar.

O violentômetro é importante não só para as vítimas, mas também para familiares e amigos, que podem prevenir situações de risco, denunciar agressores e apoiar as mulheres para que saiam de relacionamentos abusivos.

É fundamental que, ao perceber que uma pessoa conhecida está passando por algum dos níveis de violência enumerados, as pessoas se disponham a conversar, oferecer apoio sem julgamento e denunciar o caso.

As denúncias podem ser feitas de maneira anônima pelo Disque 180. Além disso, a Polícia Civil do Rio Grande do Sul disponibiliza o número (51) 98444-0606 para contato via WhatsApp e Telegram, facilitando a comunicação e o suporte às vítimas.

O CPERS, por meio de seu Departamento de Gênero e Diversidade, reafirma o compromisso com a luta contra a violência de gênero, reconhecendo a gravidade e a urgência desse problema em nossa sociedade. O Sindicato defende a importância de campanhas de conscientização, como o uso do violentômetro, e de políticas públicas que garantam a segurança e o bem-estar das mulheres. 

 

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