Temer diz que chacina em Manaus foi ‘acidente pavoroso’


Em sua primeira manifestação pública a respeito da chacina que culminou com a morte de 56 detentos em um presídio de Manaus (AM), o presidente Michel Temer classificou a chacina como um “acidente pavoroso”.
“Eu quero numa primeira fala, mais uma vez, solidarizar-me com as famílias que tiveram seus presos vitimados naquele acidente pavoroso que ocorreu no presídio de Manaus”, disse ainda Temer na abertura de reunião sobre segurança com o núcleo institucional do governo realizada manhã desta quinta-feira (5).
Temer ponderou que, pelo fato de o Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), local em que ocorreu o motim e a chacina, ser um presídio privatizado, ainda não está “muito clara” e “objetiva” a responsabilidade do governo do Amazonas no episódio. Na quarta-feira (4), o ministro da Justiça, Alexandre Moraes, havia dito que o governo estadual tinha conhecimento sobre o risco de uma rebelião no local.
O presidente disse que a chacina reforça a necessidade de ações para a área da segurança pública, afirmando que a “União há de ingressar fortemente nessa matéria, embora a questão da segurança pública seja cabível aos estados”. Segundo ele, o governo federal irá destinar recursos para a construção de novos presídios em todos os estados do País.
Além de Moraes, participaram do encontro os ministros da Defesa, Raul Jungmann, do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, das Relações Exteriores, José Serra, da Transparência, Fiscalização e Controle, Torquato Jardim.

 

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