A reposição dos servidores foi pauta nesta virada de ano. Pela mídia, o governo Eduardo Leite (PSDB) acenou com possibilidade de sessão extraordinária, ainda em janeiro, para votar reposição para o quadro geral dos servidores(as).
Mas nesta primeira semana do mês, a notícia foi de que o Executivo voltou atrás. Estamos em alerta, já que é mais do que sabido que a gestão Leite não tem palavra.
O CPERS está na luta pela valorização e salário digno dos funcionários(as) de escola e aposentados(as) sem paridade, que devem ser incluídos neste projeto do governo do Estado. Tão logo a votação seja confirmada, convocaremos a categoria para ato em Porto Alegre.
A pressão já começou nas ruas e nas redes
Seguimos unidos e fortes com a campanha de valorização salarial. A manobra maldosa do Governo não arrefeceu a disposição da categoria e da direção para que se faça justiça.
O Sindicato iniciou o ano com campanha de outdoors e forte pressão nas redes sociais para garantir a reposição da parcela da categoria que não foi contemplada no PL do Piso.
As perdas salariais dos funcionários(as) de escola para a inflação, que representam 90% dos piores salários do Rio Grande do Sul, já ultrapassam 53%, conforme dados do DIEESE de janeiro de 2022.
A mesma situação é vivida pelos aposentados(as) que perderam a paridade, que ficaram sem reposição no último projeto e ainda sofrem com o confisco da previdência da última reforma.
Participe desde já, a situação é de emergência. Seguimos atentos, na luta e na pressão.
Dinheiro tem
O governo Eduardo Leite (PSDB) acumulou durante 2021 um superávit recorde de 4,6 bilhões, além de conceder mais de R$ 20 bilhões em renúncias fiscais sem transparência alguma.
O ICMS, principal item da receita tributária do governo do Estado do Rio Grande do Sul, cresceu 26,27% em 2021, totalizando R$ 45,7 bilhões e representando um acréscimo de mais de 9,5 bilhões sobre a arrecadação de 2020. Isso significa que só em 2021 a arrecadação do ICMS cresceu 14,62% acima da inflação, enquanto os servidores amargam uma redução salarial desde 2014.
Dinheiro tem! Reposição digna para todos(as) trabalhadores(as) em educação!