Encerrando a semana, o CPERS levou aos Núcleos de Caxias do Sul (1º), Rio Grande (6º) e Estrela (8º) o debate sobre a Reforma da Previdência e a pauta salarial da categoria. As plenárias alertam sobre a importância de realizar fortes mobilizações para impedir que a reforma pretendida por Bolsonaro acabe com a aposentadoria dos(as) trabalhadores(as) e preparam professores(as) e funcionários(as) de escola para a justa luta por reajuste, reposição e salários pagos em dia e integralmente.
Para cumprir o roteiro das plenárias e alcançar o maior número de educadores(as) possível, a comitiva do Sindicato é dividida em grupos, que ao lado da assessoria jurídica da entidade e das direções locais, detalham as sérias consequências da Reforma da Previdência na vida dos(as) educadores(as).
Entre os pontos abordados durante as plenárias, os advogados reforçam que a proposta de Bolsonaro penaliza de forma mais brutal o funcionalismo, sendo ainda mais cruel com as mulheres e professoras.
Além de elevar a idade mínima e o tempo de contribuição para novos funcionários(as) e professores(as), a Reforma traz uma regra de transição que retarda a aposentadoria e reduz os proventos de quem já está na ativa.
O detalhamento dos impactos da Reforma foi exposto na última edição do jornal Sineta, que pode ser conferido aqui.
Após expor a preocupante situação de miserabilidade em que a categoria se encontra devido aos sucessivos parcelamentos e atrasos de salário, já somam 40 meses, os quatro anos sem reajuste ou reposição da inflação e o congelamento das progressões de carreira, a presidente do Sindicato, Helenir Aguiar Schürer, conclama a categoria para a Assembleia Geral e Popular que ocorre no dia 12 de abril, às 13h, na Casa do Gaúcho, em Porto Alegre. “É fundamental que todos estejam na Assembleia Geral e Popular. Vamos debater e decidir juntos quais as prioridades da nossa pauta de reivindicações, com foco na questão salarial. Mais do que nunca precisamos estar de mãos dadas”, ressalta.