Os efeitos nefastos da terceirização na educação de Belo Horizonte


Em greve desde a última quinta-feira (20), as(os) trabalhadoras(es) terceirizadas(os) da rede municipal de educação de Belo Horizonte estão reivindicando apenas o básico. Essas(es) trabalhadoras(es) sofrem com descontos dúbios em seus pagamentos e têm direitos fundamentais negados.

São profissionais responsáveis por serviços essenciais nas escolas, como limpeza, alimentação, portaria e acompanhamento de crianças com deficiência, e enfrentam a precarização imposta por um governo ultraliberal. Esse é o impacto da terceirização em qualquer setor: o corte de direitos da classe trabalhadora para ampliar os lucros das empresas.

Por essa luta legítima, que não deveria chegar ao ponto da greve, já que trata de direitos essenciais, o CPERS manifesta total solidariedade às(aos) educadoras(es) mineiras(os). O neoliberalismo enxerga nos direitos básicos da população — como saúde, educação e segurança — apenas oportunidades de lucro, e isso deve ser lembrado na hora do voto.

A luta por melhores condições de trabalho e remuneração digna é legítima e necessária. A educação deve ser pública e de qualidade e, para isso, todas(os) as(os) profissionais da área precisam ter seus direitos garantidos! Contra a terceirização!

Foto: Maxwell Vilela – SindUTE (MG)

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