A atual crise do IPE Saúde, uma das mais graves da sua história, demonstra o descaso com o plano, iniciado no governo de José Ivo Sartori (MDB) e perpetrado pela gestão de Eduardo Leite/Ranolfo Vieira Júnior (PSDB). O plano, que garante atendimento a quase um milhão de servidores(as) e dependentes no Rio Grande do Sul, está sob ameaça e o governo precisa assumir essa conta.
O CPERS – em parceria com as demais entidades do funcionalismo gaúcho – vem realizando diversas ações de alerta e pressão para a solução dos históricos problemas.
Mesmo entendendo que as atuais ações não dão conta do todo, a adoção de medidas que visem uma melhor gestão do IPE Saúde e o seu equilíbrio financeiro precisam ser reconhecidas. A implantação de uma tabela própria de remuneração por medicamento, os ajustes nas diárias de internação, com aumento de 15%, e majoradas as taxas pagas por infusões em procedimentos oncológicos são ações que devem ser respeitadas, conforme as normas vigentes para todos os planos de saúde.
É importante salientar que a crise financeira do IPE Saúde é de responsabilidade dos governos Sartori e Leite. Os oito anos sem reajuste no salário dos servidores(as) públicos e os altos índices de inflação no período criaram uma grande defasagem nas contas do próprio IPE Saúde.
O Sindicato reitera a importância da manutenção do IPE Saúde público para que haja a garantia de atendimento a todos os segurados(as) e dependentes e que os profissionais credenciados sejam valorizados e atendam de acordo com as normas do Instituto, garantindo a saúde e a qualidade de vida dos segurados(as).