Dirigentes sindicais de sete entidades do funcionalismo estadual reuniram-se, na manhã desta sexta-feira (8), para debater a conjuntura estadual e federal e traçar os próximos passos da luta do Movimento Unificado dos Servidores (MUS).
Reforma da Previdência, ataques à organização sindical, a continuidade do discurso da crise do Estado e a necessidade de fortalecimento da unidade foram algumas das pautas em destaque.
“A pedra angular é a unidade. Tudo o que está acontecendo nos coloca lado a lado na resistência. Já demonstramos no passado recente a força que temos juntos”, argumenta Carlos de Martini Duarte, presidente da AFOCEFE, Sindicato, que sediou o encontro.
Repasse sindical
No próximo dia 15, às 15h, os(as) dirigentes têm uma audiência na Secretaria da Fazenda para cobrar o repasse da contribuição sindical.
O governo tem atrasado, mês a mês, em cerca de 15 dias a operação. Apropria-se assim de um recurso que é descontado da folha do trabalhador que opta pela sindicalização.
“Estes recursos não vêm do governo, mas sim do bolso dos nossos sócios. É um dinheiro que não é público, é privado”, pontua Érico Corrêa, presidente do Sindicaixa.
O atraso reflete diretamente nas condições para a organização e a mobilização das categorias, bem como na garantia dos direitos dos trabalhadores que atuam nas entidades.
Também participaram da reunião representantes do Semapi, Ugeirm , Assufrgs e Senergisul. O MUS deve voltar a se reunir no dia 18, na sede do CPERS, para planejar futuras ações conjuntas.