Escola Frederico Linck, de Guaíba, luta para abrir duas turmas de anos iniciais


O Conselho Geral do CPERS manifesta a sua solidariedade à EEEF Frederico Linck, de Guaíba, que teve os Anos Iniciais fechados após uma série de ataques do governo Eduardo Leite (PSDB).

A escola tem 61 anos de história na região e autorização para ofertar o ensino fundamental completo. Em 2021, chegou a ter um crescimento de mais de 100% de alunos, sendo reconhecida e celebrada pela comunidade.

Com a alta procura, a direção da escola buscou novamente a CRE para a reativação dos anos iniciais, visto que muitas crianças do entorno estudam em instituições distantes, algumas tendo que recorrer a transporte escolar, transporte público ou até mesmo fazer o trajeto a pé para conseguir estudar.

Sem qualquer diálogo com a comunidade e mesmo com todo o empenho e a comprovada capacidade da escola de receber os alunos(as), em reunião no dia 14 de janeiro deste ano,  a direção da Frederico Linck foi informada que não tinham autorização para novas turmas e que também perderiam o quinto ano.

A diretora, Claudia Figueiró Souza, está preocupada com o futuro da escola caso o fechamento de turmas prossiga. 

“Se aceitarmos o fechamento do 5º ano, em 2023 não teremos 6º. Em 2024 não teremos 7º anos e assim sucessivamente, até o fechamento da nossa escola. Nós ficamos inconformados com o descaso do governo com o trabalho desenvolvido aqui, com a comunidade e com os profissionais que aqui trabalham. Não estamos pedindo nada além do nosso direito de matricular esses alunos e recebê-los para um ano letivo de qualidade” desabafa a diretora. 

A escola tem uma ótima infraestrutura e está preparada para receber os alunos, por que o governo quer impedir a Frederico Linck de atender a comunidade que tanto precisa? Que interesse político existe por trás do fechamento paulatino de uma instituição?

Para o CPERS, o sucateamento das escolas estaduais, aliado a política de enxugamento de matrículas e escolas, evidencia a intenção do governo: precarizar para abrir mercado ao ensino privado, priorizando interesses do empresariado, e não da comunidade.

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