IPE Saúde: Eduardo Leite diz que próximo governo poderá alterar a forma de contribuição dos segurados


Em entrevista a uma rádio de Santa Maria, na última sexta-feira (15), o ex-governador Eduardo Leite (PSDB) afirmou que serão necessárias mudanças na forma de contribuição dos segurados(as) do IPE Saúde.

Segundo Leite: “O IPE, como plano, como estrutura, na sua lógica de sustentação, o que ele cobra dos usuários está se revelando insuficiente na fórmula de remuneração, à luz do que aumentou os custos da demanda na área da saúde”.

Em determinado trecho ele ainda afirma que: “os planos de saúde privados fizeram reajustes recentemente de cerca de 20%, porque os custos da saúde aumentaram muito, mas o que os segurados do IPE remuneram não aumentou […] mas seguramente para os próximos anos vamos ter que discutir, vamos ter que repensar a lógica de financiamento do IPE”.

Para o CPERS, é inadmissível que os segurados(as) paguem pela má gestão do Instituto, que desde a sua criação, em 2018, passa pelo 6º presidente, o que demonstra a falta de compromisso dos últimos governos com o IPE Saúde, que atende quase um milhão de segurados(as) e dependentes.

Também, é inaceitável a comparação do sistema da autarquia com planos de saúde privados. Por ser um sistema de saúde instituído por pessoa jurídica de direito público e não um plano de saúde, o IPE Saúde não se submete às regulamentações dos planos privados ditadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), mas sim às normativas legais e institucionais que lhe regulamentam, conforme o art. 1°, caput, da Lei Complementar Estadual nº 15.145/2018.

É importante salientar que a crise financeira do IPE Saúde é de responsabilidade dos governos Sartori (MDB) e Leite (PSDB). Os oito anos sem reajuste no salário dos servidores(as) públicos e os altos índices da inflação médica hospitalar no período criaram uma defasagem histórica nas contas do próprio IPE Saúde.

O funcionalismo estadual amarga, em sua maioria, defasagem salarial de mais de 50%,ou seja, a autarquia está com as receitas estagnadas.

O CPERS fará a resistência e a luta para impedir que o governo retire novamente dinheiro do bolso do trabalhador(a).

O Sindicato reitera a importância da defesa intransigente do IPE Saúde público e de qualidade, para que haja a garantia de atendimento a todos os segurados(as) e dependentes e que os profissionais credenciados sejam valorizados e atendam de acordo com as normas do Instituto, garantindo a saúde dos segurados(as).

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