Há um ano e meio, escola da região de Santa Maria aguarda conserto de telhado que desabou


Desde junho de 2021, a EEEM Dona Joaquina, localizada no município de Mata (2° Núcleo – Santa Maria) aguarda pelo conserto do telhado de um dos prédios da instituição, que desabou.

Conforme a diretora da instituição, Naiara Stuker Zorzi, a provável causa da queda tenha sido por se tratar de um telhado muito antigo e com cupins. “Caiu parte do telhado de uma sala de aula. No momento não tinha ninguém no local”, relata.

Devido ao risco de desabamento, o local foi interditado em agosto. Com isso, foi preciso realocar todos os alunos(as) nos demais espaços da escola. “Tivemos que usar salas de aulas improvisadas em locais como o refeitório novo, que ainda não foi inaugurado, salão e laboratório de informática. Isso acarretou transtornos para todos”, descreve.

Em agosto, os engenheiros da 8ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) realizaram a vistoria no local e interditaram as salas de aula devido ao risco de possíveis quedas.

Segundo Naiara, o custo estimado para a obra está em R$ 500 mil. “O processo foi parado, pois foi necessário pedir um aditivo, visto que será trocado todo o telhado da escola, bem como a fiação elétrica, para que possamos ficar com tudo certinho.”

“Está como obra emergencial, porém esse processo vem se arrastando nas burocracias do governo do estado. Nós já estamos no final do ano letivo de 2022 e a situação segue igual”, desabafa o professor de Geografia, Marion Perini.

A demora para o início das obras também preocupa a diretora, que teme que os transtornos se estendam para o início do próximo ano letivo. “Sei que o processo está andando, mas a demora nos preocupa. Acredito que esteja na reta final para iniciarem, mas gostaríamos muito de começar o próximo ano letivo com nossa escola em condições de uso”, afirma.

Sandra Terezinha Régio, da direção estadual do CPERS, esteve no local para verificar a situação. “É um total descaso com a comunidade escolar, que espera há tanto tempo pelas providências necessárias para o conserto. Os professores, funcionários e alunos não podem mais esperar. É dever do governo do Estado garantir um ambiente seguro e propício ao estudo para todos da escola. Seguiremos acompanhando e pressionando para que essa obra ocorra o quanto antes”, afirmou.

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