Com o início de mais um ano letivo, renovamos nosso compromisso com uma educação pública de qualidade e com a luta por valorização, respeito e justiça para cada uma e cada um que dedica sua vida à formação de cidadãs e cidadãos.
O CPERS Sindicato dirige-se a você neste momento de recomeço, trazendo reflexões e desafios que guiarão nossa trajetória coletiva ao longo de 2025.
Qual é a escola pública que queremos?
O que precisa mudar?
Como está a nossa saúde dentro e fora do ambiente de trabalho?
Qual a real valorização dada à nossa profissão?
Estas perguntas nos convidam a uma profunda reflexão sobre o presente e o futuro da educação pública e das condições de trabalho que enfrentamos.
A política ultraliberal do governo Eduardo Leite (PSDB) desvaloriza e adoece educadoras(es) e sucateia a escola pública! Sempre com falas de verniz democrático para a comunidade escolar, o atual governador cumpre uma agenda para acabar com qualquer possibilidade de salário digno e respeito à autonomia pedagógica.
É essencial pensarmos juntas(os) em soluções que impactem positivamente nossas vidas e, consequentemente, a qualidade do ensino oferecido às(aos) nossas(os) estudantes.
Desejamos, a cada trabalhadora e trabalhador da educação, um ano letivo profícuo, repleto de saúde e prazer em educar. Que possamos transformar a realidade com trabalho, dedicação e luta coletiva. Que 2025 seja marcado pela valorização dos direitos, pela unidade e pela força da nossa categoria!
NESTE ANO, NOSSA PAUTA DE LUTAS PERMANECE MAIS VIVA E NECESSÁRIA DO QUE NUNCA!
>> Confira abaixo:
- Resgatar a valorização da profissão de educadora(or) — professoras(es), funcionárias(os) e especialistas, da ativa e aposentadas(os) —, tão atacada pelo governo Eduardo Leite (PSDB), através da luta coletiva para a garantia de nossos direitos;
- Valorização salarial, com salário digno, para todas e todos, com respeito ao nosso trabalho, com piso na carreira;
- Fim das Parcerias Público-Privadas (PPPs), que ameaçam a autonomia e a qualidade da escola pública;
- Piso salarial para funcionárias e funcionários de escola, assegurando equilíbrio e justiça salarial, com piso na carreira;
- Fim do desconto previdenciário das aposentadas e aposentados, que penaliza quem já contribuiu durante toda a vida;
- Reenquadramento das funcionárias e funcionários de escola em cargos de extinção, resgatando direitos e reconhecendo a importância de sua atuação, conforme o definido pela categoria;
- Contra o desmonte da Educação de Jovens e Adultos (EJA), preservando oportunidades para todas e todos;
- Combate à sobrecarga de trabalho e às precárias condições de trabalho, que impactam diretamente nossa saúde física e mental;
- Um IPE Saúde público, solidário e de qualidade, para garantir a segurança e o bem-estar de toda a categoria;
- Combate à Reforma da Previdência e à PEC/66, que representam retrocessos para as(os) trabalhadoras(es);
- Gestão democrática nas escolas, fortalecendo a participação da comunidade escolar nas decisões;
- Contra a mercantilização e privatização das escolas, mantendo a educação como um direito, e não um produto;
- Contra a militarização das escolas e o Projeto Escola Sem Partido, que cerceiam a liberdade de expressão e o pensamento crítico;
- Debater a Lei 15.100/25, que restringe o uso de celular e aparelhos eletrônicos portáteis nas escolas, visando a proteção das(os) estudantes e estruturação das escolas para viabilizar o controle;
- Uma política de valorização das(os) contratadas(os) e a realização de concurso público, anualmente, reforçando a luta contra a precarização do trabalho, o assédio moral e a sobrecarga;
- Abrir o debate qualificado sobre o Plano Nacional de Educação (PNE), visando avanços nos próximos 10 anos;
- Participação do corpo docente na construção/discussão das Matrizes Curriculares dos Ensinos Fundamental e Médio nas escolas;
- Debater o tema das progressões parciais para estudantes que reprovam, resgatando a autonomia das escolas e a qualidade do ensino.
A próxima terça-feira, dia 18 de fevereiro, será um dia de resistência e luta contra os ataques sistemáticos do governo Eduardo Leite (PSDB) à educação pública e às(aos) servidoras(es) públicas(os) do RS! A partir das 9h, o CPERS realizará um grande ato em frente ao Palácio Piratini. Não podemos ficar calados diante de tantos retrocessos!
>> Entre outras pautas, exigimos:
✅ Pagamento integral do Piso para aposentadas e aposentados, com ou sem paridade, que estão há 11 anos sem reajuste!
✅ Valorização salarial imediata para funcionárias e funcionários da escola!
✅ Pagamento urgente do Adicional de Penosidade!
✅ Concurso público já!
✅ Soluções imediatas para o colapso do IPE Saúde!
✅ Reestruturação das escolas!
✅ Nomeação das(os) aprovadas(os) no último Concurso Público, conforme determinado pela Procuradoria Geral do Estado.
Convide seus colegas, entre em contato com seu núcleo, e junte-se à nossa mobilização!
#CPERSNaLuta #Respeitoparaquemeduca #ValorizaçãoJá