O CPERS Sindicato tem acompanhado com preocupação as informações ventiladas pelo novo governo estadual na imprensa gaúcha. Os sinais, até o momento, são de continuidade da política de arrocho e culpabilização do funcionalismo pela crise do Estado, com foco no(as) profissionais da educação – categoria que amarga quatro anos sem reajuste e 37 meses de salários atrasados.
Eduardo Leite foi eleito com promessas de diálogo e abertura para negociação. Durante a campanha, participou do debate organizado por servidores e recebeu a direção do CPERS, reafirmando sua disposição para conversar de forma respeitosa. Mas, desde a posse, não fomos chamados para o Piratini e, apesar de ofício enviado ao seu gabinete, não há data prevista para uma audiência com o governador.
Não podemos repetir a lógica os últimos quatro anos, em que nós buscávamos contato e o governo tomava medidas à revelia dos(as) trabalhadores(as). Enquanto não houver uma mesa de negociação séria para discutir reposição ou reajuste salarial e propostas para os grandes problemas da educação, o Rio Grande do Sul continuará em dívida com os(as) educadores(as) e com a qualidade da escola pública.