Do Rio Grande do Sul ao Distrito Federal: CPERS Sindicato está mobilizado contra a PEC 32


Em época de eleição todo político promete educação, saúde, emprego e segurança pública. Agora, depois de eleitos, os deputados aliados de Bolsonaro querem passar a proposta de Reforma Administrativa, que significa a destruição destes serviços. Eles são engraxados por R$18 bilhões de “emendas parlamentares” do orçamento secreto do governo federal. O único jeito deles ‘‘mudarem de ideia’’ é a pressão popular.

A direção do CPERS está mobilizada, do Rio Grande do Sul ao Distrito Federal, para barrar a PEC 32! Na manhã desta terça-feira, (26), comitivas do Sindicato estavam presentes nos aeroportos de Porto Alegre e Brasília, para recepcionar os parlamentares e dizer: quem votar contra os serviços públicos não volta.

“Atualmente, o governo federal busca aprovar o seu projeto de Reforma Administrativa, a PEC 32/2020.  O Ministro da Economia, Paulo Guedes, joga todas as suas forças em uma proposta que não reduz a despesa pública e não diminui impostos, mas tira a estabilidade do servidor e abre caminho para privatizações e apadrinhamento político em cargos públicos. Não aceitaremos este retrocesso que atinge a população que mais precisa”, avalia a presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer.

Na próxima quarta-feira (27), acontecerá Ato na Câmara dos Deputados em alusão ao Dia do Servidor  e contra a PEC 32. Em Porto Alegre, a manifestação está marcada para o dia 28 às 17h.

CONHEÇA 10 RAZÕES PARA AGIR CONTRA A REFORMA ADMINISTRATIVA (PEC 32)

1. O FIM DO SUS
No lugar de um sistema de saúde universal que salva vidas, o governo quer implantar vale-saúde­ e planos de quinta categoria, deixando o povo na mão.

2. PRIVILÉGIOS DA ALTA CÚPULA DO ESTADO MANTIDOS
A maioria dos servidores tem salário médio de R$ 2,8 mil e são os mais atingidos. Estão de fora juízes, parlamentares e militares.

3. ­­PIORA NO ATENDIMENTO À POPULAÇÃO
O Brasil tem poucos servidores públicos em relação à sua população: são 5,6% enquanto a média­ dos países ricos incluindo EUA, França e Alemanha é de 10%.

4. FIM DA ESCOLA PÚBLICA
Além de educar as crianças, a Escola Pública tem uma rede de proteção­ alimentar, parte fundamental da política de assistência social.

5. AUMENTO DO DESEMPREGO
O investimento em assistência social e serviços públicos gera renda e empregos no setor privado. Sem isso, o desemprego aumenta.

6. ACABA COM A VACINAÇÃO PÚBLICA E GRATUITA
As vacinas contra a Covid-19 só existem porque a Fiocruz e o Instituto Butantan são órgãos do Estado. E porque o SUS é público e está presente em todo o país.

7. FIM DOS CONCURSOS, VOLTA DO APADRINHAMENTO
O concurso público é o que garante a contratação e trabalhadores sem nenhum tipo de influência política, filosófica, ou religiosa. Sem isso é a volta dos ‘’trens da alegria’’.

8. AUMENTO DA DESIGUALDADE SOCIAL
Menos serviço público é mais injustiça porque são os mais pobres que mais necessitam.

9. FACILITA A CORRUPÇÃO E AS MAMATAS
Pois acaba com a estabilidade dos servidores públicos, que ficam submissos aos desmandos de governos de plantão.

10. MAIS DESMATAMENTO, SÊCAS, QUEIMADAS, MATANÇAS DOS ANIMAIS
O governo quer desmantelar órgãos ambientais que protegem a agricultura e a vida como o IBAMA e o ICMBIO

Para ter serviços públicos gratuitos e de qualidade junte-se nesta luta! Acesse o site Na Pressão e contate os deputados federais do Rio Grande do Sul!

#PEC32NÃO

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