Paralisação das atividades, aula pública, caminhadas e inúmeras manifestações foram algumas das ações realizadas pelos educadores nesta sexta-feira (25), Dia Nacional de Lutas contra o pacote de maldades do governo Sartori e a Proposta de Emenda à Constituição – PEC 55, do governo golpista de Michel Temer (PMDB). O ato foi organizado pelas Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo.
Desde que o governador Sartori entregou seu pacote de maldades à Assembleia Legislativa, educadores, demais servidores públicos, trabalhadores do setor privado e estudantes fazem vigília em frente ao Palácio Piratini. Hoje, a mobilização foi intensificada durante todo o dia.
Pela manhã, estudantes da UFRGS bloquearam o trânsito em diversos pontos da capital em protesto contra a PEC 55. A manifestação de estudantes também ocorreu em frente a PUCRS, na Avenida Ipiranga, sentido centro-bairro. Os metroviários também protestaram. O Trensurb funcionou apenas nos horários de pico e com a catraca liberada.
Às 18h, professores, funcionários de escola, servidores públicos de outras áreas e estudantes realizaram um grande ato na Esquina Democrática. Do local, eles saíram em caminhada pelas principais ruas e avenidas de Porto Alegre para denunciar à população as consequências da aprovação do pacote do governo Sartori e da PEC 55.
No interior do Estado, os Núcleos do CPERS realizaram atos de repúdio contra as medidas previstas no pacote do governo Sartori, em frente às Coordenadorias Regionais de Educação – CREs, além de caminhadas, manifestações e aulas públicas, entre outras ações.
“É fundamental discutirmos com a população sobre as consequências da PEC da morte, a PEC 55, que pretende congelar os investimentos em educação e saúde por 20 anos, bem como alertarmos sobre os riscos que todos os gaúchos correm com o pacote de medidas do governo Sartori. Ao atacar os direitos dos servidores, retira o acesso aos serviços públicos essenciais à população”, destacou a presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer.