Estranhamos a decisão do desembargador GLÊNIO JOSÉ WASSERSTEIN HEKMAN, indeferindo, nesta quarta-feira (4), o pedido liminar do CPERS para impedir o corte de ponto de grevistas.
Após 10 dias de espera, o relator age em franca contrariedade a entendimentos pacíficos tanto do TJ quanto do STF.
É uma decisão tendenciosa que levanta sérias dúvidas sobre a isenção do julgamento e sugere cumplicidade com o governo Eduardo Leite.
Recorreremos ao Pleno do Tribunal de Justiça e acreditamos que a justiça será restabelecida na análise do mérito, impedindo o corte de ponto de uma categoria que mal recebe o próprio salário, à revelia da Lei e da moralidade.
Que fique bem claro: se o governador cortar o ponto de grevistas, não haverá conclusão do ano letivo de 2019. Não somos escravos para trabalhar de graça.
Esperamos que Eduardo Leite tenha, com o alunado e suas famílias, a responsabilidade que lhe falta com os trabalhadores(as) da rede estadual.
Seguimos na luta, cada vez mais fortes e mobilizados. Avante, educadores(as)!