CPERS participa de plenária estadual do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação


Na última quarta-feira (1º), o CPERS participou da Plenária Estadual do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC). O encontro, que ocorreu na sede do Sindicato em Porto Alegre, reuniu profissionais, militantes e ativistas da comunicação.

A reunião é uma etapa prévia e obrigatória para a 24ª Plenária Nacional do FNDC, que acontecerá em São Paulo nos dias 3, 4 e 5 de março.

“É preciso diferenciar a mídia ativista da mídia alternativa, pois se parecem na essência, mas se diferem no conteúdo. Disputar a comunicação é um dever e uma tarefa do governo e dos progressistas”, analisa o diretor da Comissão de Comunicação do CPERS, Leonardo Preto Echevarria, que representa o Sindicato no Fórum.

Após grande mobilização da Coordenação Estadual do FNDC, especialmente junto às Centrais Sindicais, o processo de atualização de cadastros e filiações alcançou um total de 43 entidades.

Segundo a coordenadora estadual do FNDC, Kátia Marko, do SINDJORS e do Brasil de Fato, as propostas de emendas para as Teses Nacionais serão discutidas até a próxima segunda-feira (13) e aprovadas em nova Plenária na quarta-feira (15), no auditório do CPERS. As propostas debatidas serão:

– Incluir na análise de conjuntura uma avaliação do novo Congresso Nacional, muito mais conservador; quais os entraves que teremos para aprovação das nossas propostas;

– Explicar melhor onde fala de fragmentação na comunicação do governo federal, se é realmente uma fragmentação ou transversalidade da comunicação nas secretarias;

– Transformar as prioridades em diretrizes de ação (quando se tem muitas propostas não se prioriza nenhuma);

– Destacar a importância da participação social (estratégia de atuação); disputar o tema da democratização da comunicação nas conferências de Saúde, Educação, Direitos Humanos, etc.;

– Fim do PNO (Plano Nacional de Outorgas);

– Disputar os Canais de Cidadania;

– Buscar formas de financiar a mídia ativista, comunitária e popular, que é diferente da mídia alternativa, que tem financiamento. Muitas mídias ativistas não têm CNPJ, por exemplo;

– Debater mais profundamente a guerra cultural, via redes sociais.

Com base nessas contribuições, a delegação gaúcha estará levando não só sua representação, mas também ideias e propostas para enriquecer e fortalecer o Fórum. São delegados os respectivos nomes:

>> Titulares:

1) Leonardo Preto – CPERS

2) Ademir Wiederkehr – CUT RS

3) Katia Marko – Sindjors (Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS/NPC – Núcleo Piratininga de Comunicação)

4 – Diones Biagini – Movimento Nacional de Rádios Comunitárias

>> Suplentes:

1) Crislaine Carneiro – Sintratel

2) João Batista Xavier da Silva – Federação Democrática dos Sapateiros do RS

3) Eliane Silveira – Sindjors

4) Fábio Castro – Ugeirm Sindicato

Na próxima reunião, prevista para quarta-feira (15), o grupo sistematizará outras propostas e as enviará para a Coordenação Nacional incluir no texto base das teses. A conjuntura aberta pela vitória eleitoral permite ambicionar um projeto político de alcance e abrangência nacional e a comunicação terá papel de destaque na luta de ideias e na disputa social.

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