Nesta quarta-feira, 11 de novembro, a Direção Central do CPERS e representantes dos Núcleos do Sindicato participaram da manifestação em Brasília, em defesa da educação pública de qualidade, com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE e demais sindicatos.
Aproximadamente 500 educadores de todo o Brasil, que representam os sindicatos filiados à Confederação participaram da mobilização. O Ato de Ocupação do Congresso Nacional começou às 9h da manhã, em uma tenda, montada pelo SINDSEF DF, entre o Ministério do Planejamento e o Ministério da Agricultura e Abastecimento.
“Estamos aqui para fazer uma pressão junto ao Congresso Nacional, senadores e deputados, para que atendam a pauta que vamos entregar a eles. A pauta propõe que rejeitem alguns projetos de lei, por exemplo, projetos que mexam no reajuste do piso. Nós somos contra, porque o piso é uma lei que tem por objetivo valorizar os professores. Ainda não é um piso como nós gostaríamos que fosse, para todos os trabalhadores em educação, mas é um piso para o magistério e que precisa continuar como a lei determina o seu reajuste” afirmou o presidente da CNTE, Roberto Leão.
No período da tarde, os trabalhadores em educação saíram em passeata até o Ministério da Educação – MEC, onde entregaram a proposta dos educadores para o Piso Salarial Profissional Nacional e as Diretrizes Nacionais para os Planos de Carreira dos Profissionais da Educação Pública ao Executivo.
Pautas da manifestação:
1. Pela manutenção do critério de reajuste do piso do magistério de acordo com a Lei 11.738;
2. Pela instituição do piso salarial e das diretrizes nacionais de carreira para todos os profissionais da educação, com entrega dos anteprojetos de lei da CNTE ao Poder Executivo;
3. Contra a Lei da Mordaça – PL 867/2015
4. Contra a Terceirização – PL 4.330/04 e PLC 30/15;
5. Pela aprovação da Lei de Responsabilidade Educacional – PL 8.039/10;
6. Pela aprovação do PL 2.142/2011, que autoriza os IFES a ofertarem cursos do Profuncionário e similares;
7. Contra o PL 6.726/13 e o PLS 131/15, que reduzem os recursos dos royalties do petróleo e do Fundo Social para a educação e a saúde.