CPERS considera inaceitável a violência contra os professores do Paraná


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Abuso de autoridade, humilhação e violência. Foi dessa forma que o governo Richa tratou os professores que protestavam, nesta quarta-feira, dia 29, contra a aprovação do PL 252/2015, que modifica a Previdência Social da categoria e coloca em risco a aposentadoria dos educadores. Centenas de policiais foram deslocados, de todas as regiões, para Curitiba, com o intuito de garantir a votação na Assembleia Legislativa do Paraná, que aprovou o Projeto de Lei, enquanto os educadores eram violentamente atacados.
Os professores foram proibidos de manifestarem-se no interior da Assembleia, o que configura um desrespeito ao Estado Democrático de Direito. O Centro Cívico de Curitiba transformou-se em um cenário de guerra. Policiais, a mando do governo, atiraram balas de borrachas, bombas de gás e jatos de água nos educadores, o que resultou em centenas de trabalhadores em educação gravemente feridos.
O CPERS repudia, de forma veemente, a truculência com a qual os educadores do Paraná foram tratados. Para a presidente do Sindicato, Helenir Aguiar Schürer, o tratamento dado aos professores, pelo governador Beto Richa, envergonha o país e traz indignação a categoria. “Uma nação que permite que um Estado possa agir com tal violência para com aqueles que são a base de uma sociedade, está com sérios problemas. É inaceitável e esperamos que isto não fique impune. Se não dermos uma resposta a este episódio, nada impede que ele se repita em outros estados”, alerta.

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