O CPERS vem a público manifestar seu apoio à Jornada Nacional de Lutas, realizada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em defesa da Reforma Agrária. Ao final da semana, o Movimento realizou 26 ocupações e criou cinco acampamentos, em dez estados e mais o Distrito Federal, envolvendo cerca de 20 mil famílias.
A data é alusiva ao Dia Mundial da Luta Pela Terra, 17 de abril, quando, em 1996, policiais militares atacaram milhares de militantes do MST que realizavam uma marcha pacífica no Pará. O lema da jornada de 2024, que acabou na última sexta-feira (19), foi “Ocupar para o Brasil alimentar”.
Desde 1984, o Movimento defende a instalação da Reforma Agrária Popular, buscando uma mudança estrutural na relação com o acesso à terra, os bens da natureza, modos de produção e organização comunitária camponesa. Há mais de dez anos, o MST ocupa a posição de maior produtor de arroz orgânico da América Latina, lutando contra a insegurança alimentar e colocando comida na mesa dos trabalhadores e das trabalhadoras.
O CPERS entende que a luta pela Reforma Agrária Popular também permeia a área da Educação, uma vez que a insegurança alimentar afeta grande parte dos jovens que estão dentro da sala de aula e que, muitas vezes, veem na escola um ambiente para poder se alimentar.
Além disso, o Sindicato entende que a Educação do Campo deve receber a devida atenção do Estado, que tem como responsabilidade oferecer diretrizes e bases curriculares que dialoguem com a vida camponesa. Lutar, construir Reforma Agrária Popular! Todo apoio à Jornada Nacional de Lutas do MST!