Conselho Geral do CPERS debate conjuntura e traça estratégias para a luta


O Conselho Geral do CPERS voltou a se reunir, nesta sexta-feira (23), para debater, refletir, mobilizar e organizar a luta da categoria.

Construir atividades e mobilizações nos dias dos Professores(as) e dos Funcionários(as) Públicos, manter a luta pelo aumento do Salário Mínimo Regional, contra a PEC 274 e pela revogação da reforma do Ensino Médio. Defender a gestão democrática e o IPE Saúde foram algumas das mobilizações aprovadas no encontro.

O presidente em exercício do CPERS, Alex Saratt, abriu o Conselho ressaltando a importância deste período eleitoral para o futuro da educação e da classe trabalhadora no Rio Grande do Sul e no Brasil.

“Precisamos apontar as tarefas dos trabalhadores do Brasil para vencer a batalha que está posta. Está muito claro que a primeira tarefa que precisamos cumprir, para pensarmos no desenvolvimento da educação, na valorização dos trabalhadores em educação e na soberania nacional, é vencer o fascismo”. 

Alex também destacou que o momento exige união: “Parabenizo nossos núcleos pelo exito da Caravana pela Democracia. Apresentamos os comparativos dos governos estaduais, expomos como votaram os deputados em pautas importantes para a educação e o mais importante, conseguimos fazer com que outros sindicatos tivessem a coragem e a ousadia de entrar no debate da disputa eleitoral, a nossa luta se desdobra agora na mobilização nas ruas e nas urnas”.

Confira o conjunto das deliberações aprovadas no Conselho Geral:

1. Mobilização Extraordinária de Luta (23/09 a 02/10): Fora Bolsonaro! Nem Leite, Nem Onyx! Eleger Governos e Parlamentos da Classe Trabalhadora e da Educação;

2. Divulgar amplamente os documentos entregues às candidaturas populares, democráticas e progressistas (Lula, Edegar e Vieira da Cunha) com as pautas do CPERS/Sindicato, sugerindo o apoio aos respectivos candidatos, bem como o Jornal Mural comparativo dos governos nacionais;

3. Apresentar, com base nos estudos e cálculos do DIEESE e com as assinaturas das Centrais Sindicais e do CPERS/Sindicato, uma emenda ao Orçamento do Estado com o índice de perdas inflacionárias desde novembro de 2014 para professores e funcionários, da ativa e aposentados, nomeados e contratados;

4. Construir atividades e mobilizações nos dias dos professores e dos funcionários públicos, para enfatizar as reivindicações, demandas e urgências da Educação e dos/as Trabalhadores/as em Educação, com prioridade para temas como o edital para concurso público para todos(professores, funcionários, especialistas e técnicos), o pagamento dos dias de greve recuperados e o reenquadramento das aposentadorias de 40h, fim do desconto previdenciário, e o pagamento na integralidade do índice do piso salarial para toda a categoria;

5. Seguir a luta pelo aumento do salário mínimo regional, no percentual defendido pelas centrais sindicais;

6. Continuar a luta pela revogação do Novo Ensino Médio e construir uma proposta pedagógica – sindical e popular – para se opor e disputar o conceito, formato e prática do Ensino Médio;

7. Retomar as vigílias e a pressão pela não aprovação da PEC 274;

8. Lutar pela Gestão Democrática atacada pelas novas regras do FUNDEB decretadas pelo Governo Bolsonaro.

Porto Alegre, 23 de setembro de 2022.
Conselho Geral do CPERS/Sindicato.

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