Coletivo da CNTE lança pesquisa para traçar o perfil dos jovens trabalhadores da educação


Na noite da última segunda-feira (22), o Coletivo de Juventude da CNTE lançou a pesquisa “Juventude Trabalhadora em Educação”. Em parceria com a Escola Nacional Paulo Freire, o instrumento busca compreender qual o perfil das(os) jovens trabalhadoras(es) em educação e como se relacionam com os Sindicatos.

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Atualmente, as(os) profissionais da educação mais jovens correspondem ao menor número entre filiados. Segundo justifica a pesquisa da CNTE, a falta de acesso às memórias das lutas, de uma maior compreensão sobre os direitos trabalhistas, a ameaça dos gerentes e patrões, e a redução de renda pelo desconto da sindicalização são causas comuns que podem dificultar essa aproximação.

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“O objetivo é conseguirmos traçar o perfil desses jovens trabalhadores em educação em suas mais variadas formas de atuação, sejam esses professores, funcionários de escolas, efetivos ou contratados. Compreender a juventude hoje não é algo de curto prazo. Mas tê-los nos sindicatos é a garantia de que nos próximos 40 anos teremos lideranças em uma luta que não está fácil”, explica Luiz Felipe Krehan, coordenador do Coletivo de Juventude da CNTE.

“Esperamos que, a partir dos resultados dessa pesquisa, possamos dar luz para a situação da docência no nosso país, e dos trabalhadores e trabalhadoras em educação”, completou o também coordenador do Coletivo, Bruno Vital.

Metodologia

Enquanto trabalhadoras(es) jovens, a pesquisa identifica aqueles que estão na faixa etária até 35 anos de idade. Ao longo do período de levantamento dos dados, até novembro de 2024, a pesquisa buscará identificar dois aspectos:

I – A situação dessas(es) trabalhadoras(es): quantidade; condições de trabalho; remuneração média; e tipo de vínculos trabalhistas; e

II – Quais os seus interesses: quem são; como veem o Sindicato; como se relacionam com a política, etc.

“Que essa próxima etapa da pesquisa possa nos ajudar a alterar esse perfil da nossa categoria – em que os jovens ainda representam uma parcela pequena dos sindicalizados – e trazer a juventude para a nossa profissão, com muita garra, disposição e disponibilidade para fazer valer o direito de cada cidadão e cidadã à educação pública em nosso país, com os enfrentamentos necessários”, considerou o presidente da CNTE, Heleno Araújo.

Além das representações da CNTE, o lançamento da pesquisa contou com a participação da deputada estadual por Goiás, Bia Lima (PT), da senadora Teresa Leitão (PT), da deputada estadual por São Paulo, Professora Bebel (PT), da secretária de Juventude da CUT, Cristiane Paiva, e dos representantes da Escola Nacional Paulo Freire, Rafael Versolato e Vitor Alcântara.

Com informações da CNTE

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