Centrais sindicais e movimentos sociais convocam ato nacional por democracia e justiça: “Sem Anistia para Golpistas”


No próximo dia 10 de dezembro, data que marca o Dia Internacional dos Direitos Humanos, centrais sindicais e movimentos sociais como a CUT, a CTB, a Frente Brasil Popular e o Povo Sem Medo promovem mobilizações em todo o país. Em Porto Alegre, o ato ocorrerá às 18h, no Largo dos Açorianos (Ponte de Pedra), com o mote “Sem Anistia e Prisão para os Golpistas”.

O movimento é parte de uma mobilização nacional que acontecerá nas capitais do Brasil. Muito além de exigir a punição para aqueles que conspiraram contra a democracia e tentaram impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), eleito legitimamente pela maioria do povo brasileiro, o ato reforça a defesa dos direitos das(os) trabalhadoras(es).

Organização e articulação democrática

A construção do ato foi debatida em reunião, realizada nesta quarta-feira (4), na sede do CPERS, com lideranças da CUT-RS, CTB-RS, partidos políticos e movimentos sociais do campo e da cidade. Entre as decisões tomadas, destaca-se o foco no diálogo direto com a população, utilizando redes sociais, panfletagens e outras ações de mobilização.

Além das pautas centrais, foram incorporadas demandas atuais como o fim da escala 6×1, a luta contra a chamada PEC do estupro, a necessidade de avanços na reforma agrária e a isenção do Imposto de Renda para trabalhadoras(es) de baixa renda.

O presidente da CUT-RS, Amarildo Cenci, destacou a amplitude do movimento: “Vivemos tempos desafiadores, onde as ameaças ao estado democrático de direito exigem uma resposta firme da sociedade civil. Precisamos lutar pelo fim das desigualdades, pela valorização das mulheres e contra o racismo estrutural. Esse ato é um grito pela justiça e pela dignidade.”

Já o 1º vice-presidente do CPERS, Alex Saratt, destacou a importância do ato como resposta à atual conjuntura: “Este ato é uma resposta clara de que não toleramos ataques à democracia e aos direitos conquistados com tanta luta. Nosso compromisso, enquanto educadores, é também com a construção de uma sociedade justa e igualitária.”

Cultura e resistência

O ato de Porto Alegre contará com momentos culturais, unindo arte e política como forma de fortalecer a mensagem de resistência democrática. A expectativa é reunir pessoas, entre militantes e cidadãs(ãos), comprometidas(os) com a defesa do Estado Democrático de Direito.

O movimento também busca criar condições para avançar nas investigações e garantir que os responsáveis pela tentativa de golpe sejam julgados e punidos, prevenindo retrocessos e consolidando um futuro de direitos e desenvolvimento. Sem anistia, com justiça! Pela democracia, direitos e igualdade!

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