Nossa Assembleia Geral realizada na tarde de quinta-feira, dia 7 de julho, suspendeu, de forma madura e responsável, a maior greve dos últimos 25 anos do CPERS/Sindicato. Mesmo que ainda não esteja garantido por parte do governo nenhuma reposição salarial, as negociações continuam e nosso movimento já é vitorioso, uma vez que conseguimos barrar ataques violentos aos direitos da nossa categoria e demais servidores como o adiamento das discussões sobre o PL 044, que privatizaria escolas e setores do serviço público estadual, barramos as iniciativas do governo em destruir o Plano de Carreira do Magistério e do projeto de reforma do IPE, a revogação da portaria que iria modificar as regras de reenquadramento do Difícil Acesso, o repasse das verbas de manutenção das escolas e da merenda, que estavam atrasadas, e a garantia de melhoria na estrutura das escolas.
Nossa greve construiu amplo debate sobre educação com a comunidade escolar, a partir das ocupações das escolas pelos estudantes, que o fizeram de forma responsável e séria, exigindo do governo a retirada do PL 044 e reformas físicas necessárias, para o bom andamento das aulas. Ocupantes debateram em oficinas organizadas pelos próprios, com temas importantes como envolvimento dos jovens nos debates políticos, agora ameaçado pelo PL 190, lei da mordaça, de autoria de um deputado do PP cujo nome me recuso a pronunciar; combate ao racismo, à homofobia, à xenofobia, às drogas, entre outros.
Todos sabíamos que nossa luta não seria fácil. Enfrentamos um dos governos mais opressores dos últimos tempos. Fraco em projetos de desenvolvimento para o RS, mas forte em apoio político, com ampla maioria de partidos na sua base aliada, que votam contra a sociedade gaúcha e os servidores públicos!
Nossa greve acabou, mas a LUTA CONTINUA!
AVANTE EDUCADORES DE PÉ, CPERS UNIDO e FORTE!
As negociações continuam e nosso movimento já é vitorioso, uma vez que:
* Conseguimos barrar ataques violentos aos direitos da nossa categoria e demais servidores;
* O adiamento das discussões sobre o PL 044, que privatizaria escolas e setores do serviço público estadual;
* Barramos as iniciativas do governo em destruir o Plano de Carreira do magistério e o projeto de reforma do IPE;
* A revogação da portaria que iria modificar as regras de reenquadramento do difícil acesso;
* O repasse das verbas de manutenção das escolas e da merenda, que estavam atrasadas;
* A garantia de melhoria na estrutura das escolas.
Sônia Solange dos Santos Viana
Diretora do Departamento dos Funcionários de Escola do CPERS