A Frente Sindical em Defesa do Serviço Público, a qual o CPERS integra, realizou, nesta quarta-feira, dia 05, em Ijuí, ato em repúdio à Proposta de Emenda à Constituição – PEC 241/16 e ao relator na Comissão Especial na Câmara, deputado golpista Darcísio Perondi (PMDB-RS). O evento ocorreu no auditório do Sindicato dos Comerciários, que foi tomado por dirigentes sindicais de Ijuí, Santa Rosa, Santo Ângelo e Porto Alegre.
A atividade marcou o Dia Nacional de Luta contra o Desmonte do estado, que teve protestos em várias cidades do país e uma grande concentração de trabalhadores em Brasília. A tesoureira do CPERS, diretora Ida Dettmer, acompanhou o ato representando o Sindicato.
Perondi, traidor dos trabalhadores
A PEC 241, do governo golpista de Michel Temer (PMDB), congela em termos reais por 20 anos os gastos de saúde, educação, previdência e assistência social, bem como os reajustes dos servidores públicos em âmbito federal, estadual e municipal. O parecer favorável de Perondi deve ser votado nesta quinta-feira, dia 6, na Comissão Especial e na próxima segunda-feira, dia 10, no plenário da Câmara.
O ato foi realizado em Ijuí porque a cidade é o principal reduto eleitoral de Perondi, que tem trajetória marcada por votar contra os direitos dos trabalhadores, como sua atuação na votação do PL 4330, que prevê a terceirização sem limites, aprovado em abril de 2015, sob truculência do presidente cassado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB). O projeto está em tramitação no Senado.
Intensificar a mobilização
Ao final do encontro, as centrais sindicais reforçaram a necessidade de ampliar a mobilização, fazendo novas manifestações nos currais eleitorais dos deputados e das deputadas e enviando mensagens via Facebook e e-mails para que votem contra a PEC 241, os demais projetos contrários aos trabalhadores e a MP 746/16 que estabelece uma absurda reforma do ensino médio, além de frisar os graves prejuízos para a classe trabalhadora e destacar que os eleitores estão de olho no voto de cada deputado. Também apontaram a necessidade de avançar na construção da greve geral, que as centrais sindicais estão organizando para novembro, para barrar a retirada de direitos e todo e qualquer retrocesso.
Fonte: CUT/RS