Vitória da categoria: Pressão dos educadores faz com que votação do pacote de maldades seja adiada e educadores são recebidos no Palácio do Piratini


Caroline Ferraz

Centenas de educadores e educadoras dos 42 Núcleos do Sindicato fizeram vigília para impedir a votação do pacote de maldades do governo Sartori (PMDB), nesta terça-feira (28) na Praça da Matriz. A força da mobilização dos educadores fez com que o governo recuasse e tirassem da votação as PECs que atacam a categoria: PEC 242/2015, que extingue a licença-prêmio, PEC 256/2016 que pretende acabar com os sindicatos, PEC 258/2016 que acaba com os adicionais por tempo de serviço e  PEC 257/2016 que acaba com a obrigatoriedade de pagar em dia os salários e o 13º.
Professores e funcionários de escola trancaram a rua em frente à Assembleia Legislativa por alguns minutos em pressão para que o Palácio do Piratini recebesse o Comando de Greve.
Cinco representantes do Comando foram recebidos pelo  subchefe legislativo, César Kasper de Marsillac e pela subchefe do jurídico da Casa Civil, Luciana Martins. Os educadores entregaram a pauta de reivindicações da categoria e exigiram uma mesa de negociação com o governo. Durante a reunião a presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer deixou clara que a volta dos educadores da greve depende da mesa de negociação com governo com dois itens essenciais, o fim da perseguição aos educadores nas escolas e o pagamento dos dias de greve.
Na volta da reunião, Helenir relatou para a categoria a reunião com os representantes do governo e que eles garantiram que até esta quinta-feira marcam uma reunião com o Comando de Greve. Helenir também agradeceu a mobilização da categoria. “Quero agradecer à vocês, porque nós tínhamos pedido muitas audiências e nunca fomos recebidos. Foi graças à vocês estarem aqui fazendo a força que fomos recebidos. Então parabéns para nós. E agora vamos ficar atentos ao pacote e esperar o governo nos chamar” afirmou Helenir.

Caroline Ferraz

Caroline Ferraz

 

 

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