Uma reforma que não combate privilégios


A propaganda do governo, abraçada pela grande mídia, quer nos fazer crer que a reforma combate privilégios e reduz desigualdades. Não poderia estar mais distante da realidade.

A reforma retarda a aposentadoria de todos(as) os(as) trabalhadores (as), mas deixa de fora militares e políticos com mandato. As mudanças pesam especialmente sobre as mulheres, idosos(as) em situação de miséria – que poderão receber menos que um salário mínimo – e trabalhadores(as) rurais.

O déficit na previdência dos militares – que têm regime próprio – cresce mais rápido do que o alegado déficit do INSS. Em 2018, as receitas somaram R$ 2,1 bilhões, enquanto as despesas chegaram a R$ 42,6 bilhões. Mesmo assim, foram excluídos da proposta. Os militares trabalham cerca de 10 anos a menos que o restante dos(as) trabalhadores(as), se aposentam com salário integral após 30 anos de serviços prestados e, em média, ganham R$ 13,7 mil de benefício, enquanto a pensão média do INSS é de R$ 1,8 mil.

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