Sartori: unindo servidores para greve histórica


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Ao meio-dia de hoje, o CPERS participou do ato público organizado pelo Semapi, em frente ao Palácio Piratini, para defender os direitos dos trabalhadores e do serviço público frente às medidas do governo Sartori. No local, centenas de trabalhadores e trabalhadoras protestaram contra as inúmeras medidas anunciadas pelo governo, as quais retiram direitos históricos e não respeitam os acordos coletivos das categorias.
Atraso de salários, descumprimento do Plano de Empregos, Funções e Salários, não pagamento das promoções, corte de horas extras e diárias, falta de repasse das verbas de custeio e cortes no orçamento das instituições, nomeação de concursados e construção de uma política de valorização dos trabalhadores públicos foram algumas das reivindicações expostas.
Um dos pontos mais destacados pelos servidores foi a suposta crise financeira anunciada pelo governo e pela qual vem culpando o funcionalismo público estadual. Recentemente, os sindicatos dos servidores públicos e o CPERS, organizaram o Seminário dos Servidores Públicos no qual, técnicos tributários, demonstraram estatísticas que mostram o caminho para solucionar o déficit financeiro do Rio Grande do Sul. “Há uma incoerência entre o discurso e a prática do governo, pois ao mesmo tempo em que ele afirma não ter dinheiro para pagar o Piso dos professores e o aumento dos demais servidores, autoriza um reajuste de 45% para si próprio e de 64% para seu secretariado. Além de permitir dois aumentos para o judiciário e mais dois para o Legislativo. Ou seja, o aumento só é concedido aos grandes salários”, ponderou o segundo vice-presidente do CPERS, Luiz Veronézi.

De acordo com ele, o objetivo do Sindicato é o de construir, junto aos demais servidores, uma grande greve. “O CPERS já está em estado de greve e queremos, junto com todo o funcionalismo gaúcho, realizar a maior greve que esse estado já vivenciou”, afirmou.

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