Mulheres protestam em defesa da Democracia, contra a Reforma da Previdência e contra a violência, no Dia Internacional da Mulher


Nesta quinta-feira, Dia Internacional da Mulher às ruas do Brasil ficaram mais floridas. Mostrando força e disposição para a luta, milhares de mulheres tomaram às ruas em defesa da Democracia, contra a Reforma da Previdência e contra a violência.
“Nem recatada e nem do lar. A mulherada tá na rua pra lutar”, essa foi só uma das palavras de ordem das mulheres no Ato Unificado 8 de Março – Dia Internacional de Luta das Mulheres, em Porto Alegre. A concentração da mobilização começou às 7h30 em frente a Rodoviária da cidade, de lá seguiram em marcha, “Mulheres tomam a Capital do RS”, até o Palácio do Piratini.
Durante a caminhada as mulheres protestaram em frente à Prefeitura de Porto Alegre, onde foi feito uma intervenção sobre o feminicídio, no Brasil a cada 2 horas uma mulher é assassinada. A Datafolha de 8 de março de 2017 indicava que, a cada hora, 503 mulheres eram agredidas no Brasil. Até setembro de 2017, foram 247 tentativas de feminicídio só no Rio Grande do Sul e 65 casos consumados.
Já em frente ao Piratini as mulheres representando centrais sindicais, sindicatos e movimentos sociais denunciaram toda a discriminação, violência que sofrem diariamente.
A vice-presidente e responsável pelo Departamento Gênero e Diversidade do CPERS, Solange Carvalho parabenizou a todas mulheres guerreiras que estão sempre na luta pelos seus direitos e ressaltou a luta das educadoras estaduais contra o governo Sartori. “Para o CPERS essa praça já é a nossa casa, pois todos as terças estamos aqui, contra as tentativas de retirada de direitos do governo Sartori. Esse governo que enriquece os ricos e empobrece os pobres, que retira os investimentos em saúde, educação e segurança. Nós, estamos aqui para nos somar sempre nessa luta em defesa das mulheres, contra a reforma da previdência contra a reforma trabalhista e contra a violência sobre as mulheres”, concluiu. Ainda no final da sua fala Solange pediu uma grande vaia para Sartori.
Logo depois, o caminhão seguiu para o Tribunal Regional Federal da 4ª Região onde a marcha encontrou um paredão formado por integrantes do Batalhão de Operações Especiais da Brigada Militar que impediam a passagem. As manifestantes deram as mãos viradas para eles enquanto convidaram os juízes a “sentir o que é não ter casa, a sentir que não tem direitos”. “Vocês são mimados e não tem noção dos privilégios que bancamos para vocês”, afirmou uma manifestante de cima do caminhão de som.

Mobilização na Esquina Democrática
Por volta das 17h30, as mulheres reuniram-se na Esquina Democrática em Porto Alegre, onde mais uma vez as falas foram de denúncias contra os retrocessos nos direitos das Mulheres através da Reforma Trabalhista e Reforma da Previdência impostas pelo presidente ilegítimo, Michel Temer.
Logo após as manifestantes saíram em caminhada até o Largo do Zumbi dos Palmares, onde houve encerramento da mobilização.

Núcleos do CPERS fortes na luta
Em diversos núcleos do Sindicato houveram atividades em luta aos direitos das mulheres. As educadoras de diversas regiões uniram-se as demais trabalhadoras para alertar a população sobre os direitos das mulheres que estão sendo retirados um a um, pelos governos federais, estaduais e municipais.

 

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