Luta incansável: CPERS e FSP percorrem o estado em defesa do IPE Saúde e por valorização salarial


Nesta quarta-feira (14), o CPERS e a Frente dos Servidores(as) Públicos mobilizaram trabalhadores(as), de Lagoa Vermelha (25⁰ Núcleo), São Luiz Gonzaga (33⁰ Núcleo), Frederico Westphalen (26° núcleo), Palmeira das Missões (40º Núcleo) e Três de Maio (35⁰ Núcleo), em defesa do IPE Saúde e pela Revisão Geral dos Salários.

A reformulação do Instituto (PLC 259), proposta por Eduardo Leite (PSDB), pode ser votada pelos deputados(as) no dia 20.

Dirigentes do Sindicato têm percorrido todo o Rio Grande do Sul, promovendo o debate em plenárias e audiências públicas, pressionando parlamentares, denunciando o descaso do governo com os servidores(as) em rádios locais e exigindo que se retire o PLC 259 da pauta.

Se aprovada, a reforma do IPE Saúde representa uma séria ameaça ao bolso de milhares de famílias que precisam deste serviço essencial de saúde, que sem poder arcar com os novos custos, podem debandar para o SUS, podendo levá-lo ao colapso.

“Um milhão de gaúchos, o equivalente a 10% da população, estão correndo o risco de ficarem desamparados, sem acesso à assistência médica e hospitalar do Instituto, já que os novos custos se tornarão insustentáveis”, frisou o 1º vice-presidente do CPERS, Alex Saratt, em plenária em Lagoa Vermelha.

A atividade na região também contou com a participação do diretor do 25°Núcleo, Joarez Antonio Lorenson.

Na Câmara Municipal de Vereadores de São Luiz Gonzaga, a secretária-geral do CPERS, Suzana Lauermann, foi enfática: “O IPE Saúde atende mais de um milhão de trabalhadores. Grande parte são servidores públicos que terão seus contracheques assaltados se esse projeto for aprovado. Está mais do que na hora do governo pagar o que deve ao IPE e nos conceder nosso justo aumento salarial”, asseverou Suzana. 

“A reestruturação do IPE, apresentada pelo governo, tem a finalidade absurda de taxar mais quem ganha menos e cobrar menos de quem ganha mais. Não podemos admitir que esse projeto nefasto seja aprovado. Por isso, todos e todas, no dia 20, em frente ao Palácio Piratini para impedir mais esse ataque”, conclamou a diretora Sandra Régio.

Durante a plenária, o advogado da assessoria jurídica do CPERS, Douglas Machmann Ambrozi, destacou as principais mudanças e consequências do PLC 259. “O Estado possui dívidas com o IPE como o não pagamento da contribuição referente a precatórios, entre 2010 e 2020, que chega a R$ 356 milhões”, expôs.

O diretor do 33° Núcleo, Joner Alencar Marchi Nascimento, integrou a atividade, que também contou com a participação de educadores(as) e demais representantes do funcionalismo público da região.

Além da presença da categoria, acompanharam a plenária representantes da Brigada Militar e da Frente Parlamentar de Policiais Militares e Bombeiros do Rio Grande do Sul, além de vereadores.

Em Frederico Westphalen, o diretor Cássio Ritter destacou a unidade na luta em defesa do IPE Saúde solidário e de qualidade. 

“Não estamos sozinhos nessa luta, estamos juntos com os outros servidores. Não podemos pagar essa conta. E esse projeto atinge em cheio os baixos salários e os(as) aposentados(as). Não podemos permitir que esse projeto seja aprovado na Assembleia Legislativa” , afirma Cássio. 

O diretor Amauri Pereira ressaltou que o PLC 259 é um ataque ao bolso de todos os servidores(as) estaduais. 

“Eduardo Leite está querendo tirar a defasagem do IPE Saúde dos nossos salários. Não somos culpados pela crise financeira do Instituto. O verdadeiro culpado é o governo, que não concede reajuste salarial real há quase 9 anos para o funcionalismo estadual”, apontou Amauri. 

Maria Cleni da Silva, diretora do 26° núcleo (Frederico Westphalen), o vice-diretor, José Pedro Volpatto e a tesoureira do núcleo, Cladis Setti Schwinn participaram da atividade na cidade.

Em plenária que movimentou trabalhadores(as) de Palmeira das Missões, o diretor Leonardo Preto destacou que o congelamento salarial é um fator determinante para o déficit atual da autarquia. “É urgente que o governo abra uma mesa de diálogo com os trabalhadores(as) para debater o índice de Revisão Geral da inflação nos salários”, afirmou.

Também marcou presença o diretor-geral do 40º Núcleo, Joel da Silva Oliveira, e a diretora Beloni Terezinha M Dal Mora.

“A proposta de reforma de Eduardo Leite revela a sua verdadeira intenção: abrir caminho para a gradual privatização do IPE Saúde, prejudicando a qualidade e o acesso aos serviços do Instituto para os educadores e demais servidores”, destacou a diretora do CPERS e representante do Sindicato no Conselho de Administração do IPE Saúde, Vera Lessês, em plenária no município de Três de Maio (35⁰ Núcleo).

Também participou da atividade a diretora do CPERS, Juçara Borges.

Em Porto Alegre, representantes do CPERS e da Frente dos Servidores(as) Públicos (FSP) debateram os prejuízos do projeto de reforma do IPE Saúde em audiência pública, que lotou o auditório Dante Barone, na Assembleia Legislativa. Após, realizaram uma Assembleia Geral Unificada, deliberando a retirada do projeto de reestruturação do Instituto (PLC 259) e um calendário de lutas, com a Vigília dos Aposentados(as), a partir desta quarta-feira (15), 16 e 19 de junho, e a Paralisação Estadual, no dia 20, data em que o PLC 259 pode ser votado pelos deputados(as).

Participe das plenárias em sua região! Contate o seu núcleo e mobilize-se!



      

         

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