Educadores lotam as ruas de Porto Alegre em dia de luta por reposição salarial e valorização da educação pública


Com garra e determinação, milhares de educadoras e educadores de todo o Rio Grande do Sul tomaram as ruas de Porto Alegre, na manhã desta terça-feira (11), em um grande ato convocado pelo CPERS. A mobilização cobrou a reposição salarial de 15,2% para todas(os) as(os) trabalhadoras(es) da educação – da ativa e aposentadas(os) –, a aprovação da emenda do CPERS à Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026 e a defesa de um IPE Saúde público e de qualidade.

O Dia de Luta, marcado por paralisações em diversas escolas estaduais, teve concentração em frente à sede do IPE Saúde, onde educadoras(es) denunciaram os ataques ao serviço público e exigiram melhorias no atendimento às(aos) seguradas(os). 

De lá, mesmo com o forte sol, a categoria saiu em uma grande caminhada até o Palácio Piratini, colorindo de amarelo as ruas do centro da capital e denunciando o descaso do governo Eduardo Leite (PSD) com a educação pública.

A presidente do CPERS, Rosane Zan, destacou a força e a importância da mobilização.
“Tivemos hoje um importante e potente ato público, onde a nossa categoria, mais uma vez, nos respondeu. Saímos da frente do IPE Saúde, colocamos nossas reivindicações e fizemos um grande ato com falas de sindicatos da Frente dos Servidores e de deputados que apoiam nossa luta. À tarde, teremos uma audiência pública para discutir o orçamento do Estado, onde apresentamos a emenda da educação, pela reposição de 15,2%. Nossa luta é agora, com pressão direta sobre a base aliada do governo. A luta vale a pena”, afirmou.

Durante o ato em frente ao IPE Saúde, Glaci Weber, representante do CPERS no Conselho Administrativo do Instituto, lembrou que, no dia 9 de outubro, o Sindicato encaminhou um ofício ao então presidente do IPE Saúde, Paulo Oppermann, cobrando respostas sobre o programa “Mais Assistência”.

“O programa prevê o cadastramento de 10 mil novos médicos. Queremos saber por que ainda não foi lançado”, questionou Glaci, ressaltando a urgência de ampliar a rede de atendimento às(aos) seguradas(os).

Ao chegar ao Palácio Piratini, a multidão foi recebida por parlamentares, centrais sindicais e representantes de outros sindicatos que integram a Frente dos Servidores Públicos (FSP). Juntas(os), denunciaram o desmonte do serviço público e a política de desvalorização imposta pelo governo Leite (PSD).

“Os servidores do Rio Grande do Sul precisam intensificar a luta contra a reforma administrativa e em defesa da estabilidade. O governador quer acabar com o serviço público”, alertou Érico Corrêa, presidente do Sindicaixa, que integra a Frente dos Servidores.

Durante a tarde, as educadoras e educadores permanecem em vigília na Praça da Matriz, reforçando o compromisso com a valorização de quem faz a educação pública gaúcha acontecer.

Sem valorização para as educadoras e educadores, não há educação pública que se sustente!

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