O desrespeito e o descaso do governo Sartori (PMDB) com a educação pública e os educadores fez com que na sexta-feira, dia 13 de maio, milhares de professores e funcionários de escola decretassem greve por tempo indeterminado em Assembleia Geral, no Gigantinho, em Porto Alegre. Em uma semana de greve a categoria permanece unida e os índices de adesão à greve em todo Estado crescem cada dia mais.
O governador José Ivo Sartori, não contente com todo o caos que instalou na Educação, Saúde e Segurança, parcelando e atrasando salários todos os meses, cortando investimentos e precarizando os serviços públicos, ainda promete que os meses que virão pela frente serão ainda mais difíceis para os servidores públicos. Segundo a matéria “Parcelamento de salários deve ter linha de corte mais baixa em junho” veiculada no jornal Correio do Povo, neste sábado, dia 21, o parcelamento da folha de pagamento dos servidores do Executivo não apenas deve se repetir, como a linha de corte deve ser ainda mais baixa do que as anteriores, a partir de junho. Essa perceptiva deve-se ao fato do governo Sartori iniciar o pagamento das seis parcelas relativas ao 13º salário do funcionalismo de 2015.
Também segundo a matéria, além do valor da folha integral, que gira em torno de R$ 1,150 bilhão, o governo terá de desembolsar 25% a mais, aproximadamente R$ 240 milhões, a título do abono indenizatório que será pago aos servidores que optaram por retirar empréstimo pessoal, para receber o 13º em dezembro; e também aos que puderam esperar para receber. As primeiras cinco parcelas, de junho a outubro, são referentes a 10% do valor da folha, ficando em torno de R$ 115 a R$ 120 milhões. A sexta parcela, que precisa ser quitada em novembro, será de 50% do valor.
Essa notícia só faz com que fique ainda mais claro e transparente que professores e funcionários de escola estão no caminho certo. A greve da categoria juntamente com as ocupações dos estudantes nas escolas e o apoio da comunidade escolar é a única saída para barrar as ameaças e os ataques do governador Sartori, garantir uma Educação Pública de qualidade e a valorização dos educadores.
“Continuemos firmes e fortes na luta, resistindo e lutando pelos nossos direitos. De mãos dadas, juntos com nossos alunos e toda a comunidade escolar, não vamos permitir nenhum retrocesso na educação pública gaúcha”, afirma a presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer.
Confira aqui a matériacompleta do Correio do Povo