No próximo dia 29, o CPERS participa do Dia Nacional de Paralisação rumo à greve geral. O objetivo é intensificar as ações contra o PL 4330/04, projeto que regulariza a terceirização em todos os setores, e que deve ir à votação, nesse dia, no Senado. A mobilização também mostrará a contrariedade quanto a ações que atacam os diretos trabalhistas, como as MPs 664 e 665 e o ajuste fiscal, além de defender os direitos dos trabalhadores (as) e a democracia. A organização do Dia Nacional de Paralisação está a cargo das centrais sindicais.
Além de manifestar a contrariedade ao PL 4330/04, o Sindicato também estará mobilizado com o intuito de chamar a atenção da sociedade quanto ao descaso do governo Sartori com os educadores gaúchos.
Na primeira audiência com a Mesa de Negociação do governo, realizada nesta quinta-feira, não houve a apresentação de nenhuma proposta para as reivindicações expostas pelo CPERS desde o início do atual governo. Diante da falta de propostas, a presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer, afirmou que a partir de agora a mobilização da categoria será fortalecida.
O Sindicato inicia, em junho, a Caravana em Defesa dos Direitos dos Educadores, conforme aprovado no Conselho Geral da entidade, dia 30 de abril. O objetivo é informar sobre a falta de ações concretas para a valorização de professores e funcionários de escola e para a melhoria da qualidade da educação pública. Também será dado início a discussão sobre uma possível greve, que só ocorrerá se a categoria apontar para esse caminho.
O governo deve à categoria o reajuste de 13,01%, para o qual o CPERS reivindica o pagamento imediato, mais os 34,67% que ficaram do governo anterior. Reivindicações importantes também serão lembradas como a manutenção do IPE público e de qualidade, com a ampliação dos atendimentos, a destinação dos royalties do Pré-Sal para a educação pública, a garantia de 10% do PIB para a educação e a paridade e a integralidade para professores e funcionários de escola ativos e inativos.
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