CPERS reúne-se com entidades de servidores públicos para discutir emendas da LDO


A presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer,  participou nesta segunda-feira, dia 8, da quarta reunião com representantes dos servidores públicos do Estado, na sede do Semapi, em Porto Alegre. Um dos principais pontos da pauta da reunião foi o debate sobre as emendas ao PL da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e possíveis alterações na mesma, como resposta aos constantes ataques do governo contra o funcionalismo público gaúcho.
Nesta quarta-feira, dia 10, representantes das entidades devem entregar a Assembleia Legislativa duas propostas de emenda. O objetivo é o de pressionar para que a receita investida em despesas com pessoal seja ampliada no mínimo de acordo a inflação do período, visto que Projeto de Lei da LDO prevê o mesmo orçamento de 2015 para 2016. O Cpers ainda salienta a necessidade de pelo menos ser concedido aos educadores o reajuste de 13,01%, referente à reposição do Piso Nacional Salarial do Magistério, que ocorreu em janeiro de 2015.
Os representantes das entidades também debateram assuntos como o pacote de medidas entregue pelo governo a Assembleia Legislativa, na última quarta-feira, e a realização do seminário A Versão dos Trabalhadores Sobre a Situação Financeira do Estado, que as entidades estão organizando para o próximo dia 19, às 9 horas, no Hotel Embaixador, na capital.
Helenir ressaltou a importância de propor alterações na LDO e levar o debate para a população. “É importante mostrar para a sociedade o que estamos querendo mudar. Contudo, nosso desafio maior será o de discutirmos o Plano Plurianual – PPA, que é um instrumento coordenador de todas as ações governamentais e, como tal, orienta as Leis de Diretrizes Orçamentárias – LDOs e os Orçamentos Anuais, bem como todos os planos setoriais instituídos durante o seu período de vigência que é de quatro anos”, destacou.
A presidente do Sindicato ressaltou ainda que o CPERS irá continuar a luta pelos direitos dos educadores, entre eles, o reajuste dos 13,01%, fixado em janeiro, e os 34,67% que ficaram do governo anterior, além de outras reivindicações importantes da categoria a continuidade das nomeações, IPE público e de qualidade e concurso público para professores e funcionários de escola.

 

 

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