Nesta terça-feira (12), professores (as) e funcionários (as) de escola participaram do Ato em Defesa da Soberania e do Patrimônio Nacional. O encontro ocorreu às 18h30, no Teatro Dante Barone, na Assembleia Legislativa.
A iniciativa teve como convidado especial o geólogo, Guilherme Estrella, o qual foi diretor de exploração e produção da Petrobras nos governos Lula e Dilma e um dos pioneiros na pesquisa que levou à descoberta de petróleo no pré-sal no mar territorial do Brasil.
Na abertura do evento foi lido o Manifesto em Defesa da Soberania e do Patrimônio Nacional elaborada pelo Comitê Gaúcho do Projeto Brasil – Nação.
A presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer destacou que a mesma política de Temer, Sartori aplica no Rio Grande do Sul, do desmonte do serviço público e das politicas públicas. “Precisamos sair do centro da cidade e ir para as periferias do Brasil. Retirar as pessoas de frente da TV Globo e chamar para a luta. Somente juntos, teremos a força necessária para derrotar esses governos”, declarou.
O diretor de Finanças, Administração e Patrimônio do Sindipetro/RS, Dary Beck Filho denunciou que o governo Temer está desmantelando a Petrobras. “Está ocorrendo a destruição, para mais tarde privatizar o serviço”, afirmou.
“Energia não é mercadoria, é uma riqueza estratégica para o desenvolvimento do Brasil”
O geólogo Guilherme Estrella fez uma análise detalhada desde a descoberta do pré-sal no Brasil. Para Estrella, a postura do atual governo (Temer) em relação ao pré-sal condenará o Brasil a um papel secundário na economia global pelas próximas décadas: “Energia é soberania nacional. Energia não é mercadoria, é uma riqueza estratégica para o desenvolvimento do país”, afirmou.
“Este governo entrega o Brasil, destrói o nosso futuro. A entrega do pré-sal às empresas transnacionais – mas que defendem os interesses de seus países de origem – consiste numa das metas centrais do golpe de 2016. As nações hegemônicas sabem que petróleo e gás natural permanecerão a principal fonte de energia para a humanidade ao longo dos próximos 50 anos, senão além, até o final deste século 21. E a província petrolífera do pré-sal brasileiro é, muito provavelmente, a última área petrolífera de reservas de grandes dimensões do planeta”, conclui.
O geólogo ressaltou a importância de criar uma frente ampla para a defesa da soberania e patrimônio nacional. “O que está em jogo é o nosso país, que está sendo entregue para os estrangeiros. Não podemos ser ingênuos de achar que esse governo que deu o golpe em 2016, entregará o Brasil de volta para o povo em 2018”, finalizou.
Veja aqui o Manifesto em Defesa da Soberania e do Patrimônio Nacional
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