CPERS apoia greve dos petroleiros em defesa da Petrobrás e da riqueza nacional


O CPERS torna público seu apoio à luta dos petroleiros(as), que deflagraram greve no último dia 1º de fevereiro representados pelos sindicatos ligados à Federação Única dos Petroleiros (FUP).

Apesar da tentativa da mídia de invisibilizar o movimento, a greve já envolve mais de 8 mil trabalhadores(as) e 30 unidades em doze estados.

A entrega do petróleo brasileiro a grupos estrangeiros e o brutal desmonte da indústria nacional já justificariam o levante do setor. Mas o governo Bolsonaro aprofunda o esfacelamento: Os petroleiros protestam contra a demissão de mais de mil trabalhadores com o fechamento da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR), subsidiária da Petrobras, e o descumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho.

O Sindicato oferece todo apoio e solidariedade aos petroleiros(as), que enfrentam – além da constante ameaça de perder o emprego -, a precarização das condições de trabalho e de qualquer perspectiva de futuro. 

CPERS leva solidariedade a trabalhadores


Nesta quinta, no Rio de Janeiro, os diretores o CPERS participou de aula pública com o professor Gonçalves Junior em frente ao EDISE – edifício sede a Petrobrás. A diretora Valdete Moreira e militante do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), e o diretor Mauro Calliari, representando a CNTE em apoio aos grevistas, prestaram solidariedade aos cinco grevistas que mantém uma ocupação no prédio.

Na manhã desta quarta-feira (5), representantes da direção central do CPERS levaram apoio e solidariedade aos petroleiros na Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas.

“Viemos aqui para dizer que estamos juntos na luta e o que precisarem de nós, estamos à disposição. Neste momento ninguém solta a mão de ninguém”, observou Solange Carvalho, 1ª vice-presidente do CPERS.

“Este é o momento de nos fortalecer, e isso que viemos aqui hoje trazer um pouco de força e resistência à luta de vocês”, frisou o segundo vice-presidente do Sindicato, Edson Garcia.

“O movimento nacional está crescendo. Apesar de ser um período complicado, pois estão de féria,s estamos aumentando o potencial do movimento aqui no Rio Grande do Sul e em todo país”, relata o presidente da Sindipetro/RS, Fernando Maia da Costa.

Preço justo para a sociedade

O diretor Édison Martins Terterola falou da ação que está acontecendo em todo o Brasil nesta terça-feira (5).  “Hoje estamos oferecendo um preço justo no botijão de gás de cozinha para a população em diversos estados. Nós estamos subsidiando o preço. É uma forma de dialogar com a sociedade e mostrar nossas reivindicações”, detalhou.

No Rio Grande do Sul, a ação foi realizada na cidade de Canoas, onde 100 botijões de gás foram vendidos pelo valor de R$ 40,00 para as 100 primeiras pessoas que comparecerem a partir das 16h  na Vila João de Barro.

O movimento também busca demonstrar que é possível vendar o gás de cozinha por um preço acessível, sem depender das flutuações do mercado internacional.

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