CPERS apoia greve dos educadores de Minas Gerais


Desde o último dia nove, os(as) educadores(as) da educação básica de Minas Gerais estão em greve. Com os salários congelados há cinco anos, a categoria decidiu cruzar os braços para exigir a justa reposição salarial.

O índice de reajuste pela inflação já chega a 56,62%. O governador Romeu Zema (Novo) apresentou a proposta de apenas 10,06%.

Neste ano, o Piso Salarial Profissional Nacional foi reajustado em 33,24%, chegando ao valor de R$ 3.845,63. Atualmente, o vencimento básico de um professor(a) em Minas Gerais é de R$ 1.982,54.

Pressionado, Zema judicializou a greve. A justiça determinou que os(as) servidores(as) suspendam a greve, além de obrigar o retorno imediato ao trabalho sob pena de multa diária no valor de R$ 100 mil ao SindUTE/MG (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação em Minas Gerais), sem determinar audiência de mediação.

Em nota, o sindicato já afirmou que recorrerá da decisão, solicitando, entre outras questões, que seja determinada audiência entre o governo do estado e o sindicato.

O CPERS solidariza-se a justa luta dos(as) educadores(as) mineiros. A valorização profissional é, mais do que nunca, urgente e necessária.

O sindicato também expõe seu repúdio a atitude do governador, que ao invés de priorizar o diálogo com a categoria, recorreu à justiça para penalizar ainda mais os educadores(as).

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