Conselho Geral do CPERS define propostas para Assembleia da categoria


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Na tarde desta quinta-feira, dia 23, o CPERS realizou seu Conselho Geral para definir as propostas de mobilização para a categoria. Estas definições irão à votação nesta sexta-feira, dia 24, em Assembleia Geral, no Gigantinho, às 13h30. Ao dar início ao Conselho, a presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer, lembrou que hoje faz 40 dias que professores e funcionários de escola estão em greve e da necessária ação de permanência do Comando de Greve no CAFF, por cinco dias, para só então o governo abrir a Mesa de Negociação com os educadores.
“Foram cinco audiências com o governo e mais de 30 dias de greve sem que o governo apresentasse uma proposta. Somente após permanecermos no CAFF, parando o coração do governo, apresentar uma proposta. Isso nos dá a ideia do governo que estamos enfrentando. Um governo autoritário e intransigente, que não dialoga. Por isso, cada vez mais, nossa unidade será fundamental”, ressaltou Helenir.
Durante o Conselho, os conselheiros do CPERS e a Direção Central do Sindicato avaliou o texto e fez colocações importantes que não constavam no texto apresentado. A reunião do Conselho foi interrompida e os educadores seguiram até o Palácio Piratini para entregar o documento.
No Palácio Piratini, eles foram recebidos pela chefe de gabinete da Casa Civil, Cristiane Lohmann. A presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer, destacou a importância da imediata resposta do governo as propostas apresentadas, visto que os educadores irão avaliar o documento na Assembleia Geral que será realizada nesta sexta-feira, dia 24, às 13h30, no Gigantinho.

Propostas aprovadas:

  1. Fazer pressão sobre as Câmaras de Vereadores;
  2. Realizar campanha de mídia contra o PL 44/2016;
  3. Participar das mobilizações para transparência em relação as empresas que recebem incentivos fiscais do Governo;
  4. Organizar uma campanha para denunciar o Governo Sartori e seus aliados nas eleições municipais;
  5. Realizar Moção de Repúdio ao Governo, frente a violência do tratamento dado aos estudantes, educadores e apoiadores;
  6. Realizar uma campanha para denunciar a criminosa cobrança de juros sobre juros pela união das dívidas dos Estados e Municípios (até nov/dez) e o Acordo Temer – Governadores;
  7. Ingressar com Ação Judicial contra a cobrança inconstitucional de juros sobre juros da dívida do Estado com a União;
  8. Participar da Frente de Lutas em Defesa da Previdência e da CLT, que reúne Centrais Sindicais;
  9. Organizar um Congresso da Comunidade Escolar a partir da experiência das ocupações das escolas – debater a escola, a educação que queremos;
  10. Criar de comitê em defesa do serviço público, agregando forças com outras categorias, visto que o PL 44/2016 atinge toda a população;
  11. Mobilizar e debater com a comunidade escolar através de atos já demarcados, como “Defender a Escola Pública é Show” (espaço de arte em defesa da escola pública);
  12. Buscar os sindicatos de trabalhadores para formar Fórum em Defesa dos Direitos a níveis estadual e federal;
  13. Denunciar a sonegação do Estado e informar o valor;
  14. Participar do Ato em Defesa da Democracia da Educação Pública e dos Direitos dos(as) Trabalhores(as) em Educação, chamado pela CNTE, no dia 29/06/2016, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília/DF.
  15. Realizar Moção de Apoio a luta dos professores, estudantes, indígenas e movimentos sociais do México;
  16. Realizar Moção de Repúdio ao Deputado Marcel Van Hattem;
  17. Realizar Moção de Repúdio ao Tenente Coronel comandante do 15º BPM – Canoas, pela forma truculenta e desrespeitosa com que tratou os professores que ocuparam a 27º CRE de Canoas.

 

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