Os conselheiros do CPERS estiveram reunidos nesta segunda-feira (30), em reunião do Conselho Geral, para deliberar sobre as propostas de mobilização da categoria.
Na ocasião, as propostas apresentadas pelo governo no final da tarde, na sexta audiência realizada após quase 60 dias de greve da categoria e pela primeira vez chamada pelo governo, foram expostas para o Conselho.
Durante a audiência, o chefe da Casa Civil, Fábio Branco, e o secretário da Educação, Ronald Krummenauer, afirmaram ao Comando que o Estado assumirá o compromisso de fazer o pagamento integral da folha no último dia do mês, a partir de 30 de dezembro de 2017, somente se houver crescimento econômico nos próximos meses, a venda do excedente do controle acionário do Banrisul e a adesão do Rio Grande do Sul ao Regime de Recuperação Fiscal dos Estados com o governo federal.
Na ocasião, o governo comprometeu-se em retirar a Proposta de Emenda Constitucional nº 257/2016, que propunha revogar o artigo 35 da Constituição Estadual acabando com a obrigatoriedade de pagar em dia os salários e o 13º dos servidores. O governo também comprometeu-se em não demitir os professores e funcionários de escola com contratos temporários, que aderiram à greve.
Nesta terça-feira (31), às 10 horas, as propostas serão levadas para a avaliação da categoria durante a Assembleia Geral Extraordinária, que será realizada em frente ao Palácio Piratini.
Propostas aprovadas:
1) Continuidade da greve;
2) Participação na Audiência Pública “Debate sobre a Reestruturação do IPERGS”, dia 01/11/2017, às 9h30min, no Plenarinho da Assembleia Legislativa do RS;
3) Participação na Atividade Unitária com o SIMPA, Estudantes e CPERS/Sindicato no dia 06/11/2017;
4) Realização de pressão na Assembleia Legislativa, no dia 07/11/2017, para desgastar a base aliada do governo. Vigília por ocasião da votação dos PLCs e PLs de reestruturação do IPE;
5) Participação no “Marco Nacional de Lutas” contra as Reformas da Previdência e Trabalhista no dia 10/11/2017;
6) Realização de Aulas Cidadãs Contra todas as Reformas que atingem os(as) Trabalhadores(as) e entrega do Patrimônio Nacional. Pela manutenção do PLC Nº 024/2017 – FUNDEB;
7) Realização de “Brigadas em Defesa da Educação Pública” em todos espaços públicos (ônibus intermunicipais e municipais, Trensurb, praças, entre outros);
8) Orientação aos Núcleos para fazerem um abaixo-assinado da Comunidade Escolar e entregar na CREs exigindo que “Sartori Atenda a Pauta do CPERS”.
9) Nota de Solidariedade da FAG – Federação Anarquista Gaúcha.