A PEC 38/2025, também conhecida como Reforma Administrativa, está tramitando no Congresso Nacional e suscitando debates por toda a sociedade. Com a justificativa de tornar o serviço público mais ágil e moderno – desculpas falaciosas sempre utilizadas para avançar sobre o que pertence às(aos) trabalhadoras(es) – a Proposta pode caçar direitos adquiridos e ainda instalar uma política meritocrática neoliberal no funcionalismo.
Porém, essa PEC não seguirá seu trâmite sem antes se deparar com uma valente mobilização das(os) servidoras(es) públicas(os). A começar pela Marcha da Classe Trabalhadora em Brasília, manifestação que acontece, nesta quarta (29), com participação do CPERS, da CNTE e de demais sindicatos que representam o funcionalismo. A atividade, que deverá tomar as ruas da capital do país, mostrará às(aos) parlamentares que essa Proposta precisa ser revista.
Para fortalecer a mobilização em Brasília, todas(os) as(os) servidoras(es) podem registrar seu voto e a sua insatisfação com a PEC na enquete aberta pela Câmara dos Deputados. No texto da enquete, vemos palavras como “aperfeiçoar” e trechos como “promover a transformação digital”, engodos que, no fim, resultarão somente na abertura de contratações temporárias e de ainda mais espaço para a iniciativa privada na esfera pública.
>>> Faça o registro com seu gov.br e vote aqui na enquete da Câmara dos Deputados!
A proteção do serviço público não é somente de interesse das(os) próprias(os) servidoras(es). São trabalhadoras(es) protegidas(os) por sua estabilidade que são capazes de denunciar problemas sem medo de represálias e são, também, essas(es) servidoras(es) que, abastecidas(os) de condições adequadas de trabalho e valorizadas(os), proporcionam o bem-estar da população.
A mobilização é urgente! Deputadas(os) não podem patrolar o funcionalismo brasileiro sem antes enfrentarem a nossa resistência! E a respeito do que aconteceu com a PEC da Blindagem – barrada graças a manifestações populares – faremos a Reforma Administrativa emperrar!
Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil




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