Na tarde desta sexta-feira (10), representantes do CPERS estiveram na Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG) para cobrar soluções urgentes à situação das(os) mais de 4 mil funcionárias(os) de escola deixadas(os) de fora da Lei n.º 16.165/2024, que reestruturou os quadros e as carreiras do funcionalismo público estadual.
Participaram da reunião a presidente do Sindicato, Rosane Zan, o 1º vice-presidente, Alex Saratt, a tesoureira e diretora do Departamento de Funcionárias(os) de Escola, Dulce Delan, e o advogado Marcelo Fagundes, representando a Assessoria Jurídica da entidade. O grupo foi recebido pela subsecretária de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas, Ana Carolina Dal Ben.
Durante o encontro, Rosane Zan destacou a urgência de uma posição concreta do governo: “Estamos aqui, porque precisamos dar uma resposta à nossa categoria. O governo implantou a reestruturação e deixou trabalhadoras e trabalhadores sem qualquer definição sobre suas vidas funcionais. Estamos aqui para ouvir e exigir respostas para quem ficou de fora, justamente os que recebem os salários mais baixos do funcionalismo estadual.”
Em resposta, a representante da SPGG informou que está sendo realizado um estudo sobre as categorias não contempladas pela reestruturação. Segundo ela, o levantamento envolve mais de dez grupos profissionais, alguns em processo de extinção. Por isso, governo está analisando a viabilidade jurídica de inclusão e possíveis ajustes salariais. No entanto, nenhum prazo foi apresentado para a conclusão do estudo ou para uma solução efetiva.
Diante da falta de respostas, o CPERS reafirma sua indignação e compromisso com a luta por valorização e justiça. Nenhuma trabalhadora ou trabalhador da educação pode ser deixado para trás!
A exclusão imposta pela Lei n.º 16.165/2024 aprofundou desigualdades e desrespeitou profissionais que garantem o funcionamento das escolas públicas. O Sindicato continuará pressionando o governo Eduardo Leite (PSD) até que todas(os) as(os) funcionárias(os) sejam devidamente reconhecidas(os).
A mobilização da categoria será decisiva! É hora de unir forças para garantir respeito, dignidade e valorização a quem dedica sua vida à educação pública.