Recentemente, representantes da direção central do CPERS realizaram encontro com funcionários de escola do 8º Núcleo – Estrela para destacar as consequências da reforma da previdência (PEC 6/2019), proposta pelo governo Bolsonaro.
A iniciativa, realizada no município de Imigrante, iniciou com a análise da presidente do Sindicato, Helenir Aguiar Schürer, sobre a conjuntura política atual. Os ataques aos(as) educadores(as) e a importância da luta da categoria para evitar que seus direitos sejam retirados foram pontos de ressalva em sua fala. “São tempos duros, que vão exigir muita resistência e luta. Não é possível admitir que a nossa categoria continue sendo massacrada. Mais do que nunca precisamos de uma forte resistência”, observou.
Na sequência, o advogado Dejair Aires Eugênio, da assessoria jurídica do CPERS, representada pelo escritório Buchabqui e Pinheiro Machado, detalhou as principais mudanças propostas na reforma da previdência e os impactos para os(as) educadores(as).
Pela regra atual, as funcionárias de escola podem se aposentar aos 55 anos, com 30 anos de contribuição. Já os funcionários estão aptos a se aposentarem aos 60 anos de idade e com 35 anos de contribuição.
Caso a proposta da reforma seja aprovada, as funcionárias de escola terão de ter idade mínima de 62 anos mais 25 anos de contribuição. Os funcionários, 65 anos de idade mais 25 anos de contribuição.
Durante o encontro também foram abordados temas como a importância da sindicalização, destaca pelo diretor do departamento de Organização Estatutária e Comunidade Escolar, Cássio Ritter. Já a diretora do departamento administrativo do sindicato, Sandra Terezinha Severo Regio, apresentou a organização dos setores do CPERS.
A diretora do Departamento de Funcionários do CPERS, Sônia Solange Viana, ressaltou a importância do encontro, visto que desde 2005 não eram realizadas reuniões com este importante segmento da categoria. Ela abordou questões como a formação profissional através Programa Profuncionário, o reconhecimento social e legal dos funcionários como educadores e a atuação imprescindível que exercem no cotidiano das escolas. “Achei muito positivo, pois os funcionários do 8º núcleo não tinham informações sobre os avanços que tivemos nos últimos 15 anos. Eles sentiram-se valorizados pelo nosso sindicato. Entenderam e gostaram de se perceberem pertencentes ao processo de ensino, mesmo com os retrocessos dos últimos quatro anos”, avaliou.
Confira a galeria de fotos do encontro: