Educadores decidem entrar em greve por tempo indeterminado se Sartori não pagar o 13º salário


Aproximadamente 2 mil educadores decidiram hoje, em Assembleia Geral do CPERS, realizada hoje no Gigantinho, que se o governo Sartori não pagar o 13º salário as notas dos estudantes não serão entregues e professores e funcionários de escola entrarão em greve por tempo indeterminado.
A decisão é uma resposta da categoria aos sucessivos ataques do governo Sartori contra os educadores que são submetidos, mês após mês, ao parcelamento e atraso de salários, não ter a garantia do pagamento do 13º e ter seus direitos ameaçados constantemente.
“Hoje, definimos um calendário de lutas para enfrentarmos o governo Sartori. Inúmeros professores, devido a isso, atravessam uma grave crise financeira que afeta, inclusive, sua subsistência. Já sabemos que provavelmente na próxima semana, o governo deve apresentar um novo pacote e nele poderá constar o aumento da contribuição da nossa previdência. Temos muitos motivos para lutar e faremos grandes mobilizações pelo Estado até que nossos direitos sejam respeitados”, destacou a presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer.
Na ocasião, Helenir ressaltou que no dia 29 de novembro a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE, chama a todos os educadores para irem à Brasília acompanhar a votação, em primeiro turno no Senado, da PEC 55 (antiga PEC 241 na Câmara), que prevê o congelamento por 20 anos dos investimentos em políticas sociais, principalmente em educação e saúde. “É importante começarmos desde já a mobilização, pois só teremos dia para chegar e não para sair. Permaneceremos lá até derrubarmos a PEC”, afirmou.

Acompanhe abaixo as mobilizações aprovadas:

 1 – Se o governo Sartori não pagar o 13º salário aos educadores até o dia 20 de dezembro, não serão entregues as notas dos estudantes e a categoria entrará em greve por tempo indeterminado;

2- Realizar Assembleia Geral no dia 08 de dezembro, no Ginásio Gigantinho, para organização da categoria contra o pacote de maldades que o governo Sartori vai apresentar nos próximos dias;

3- Realizar, nos Núcleos, atividades no dia 25 de novembro – Dia de Paralisação Contra os Ataques aos Direitos dos Trabalhadores. Orientar que sejam realizados Atos em frente a CREs, nas regiões onde for possível;

4 -Participar do Ato “Ocupa Brasília”, chamado pela CNTE, no dia 29/11/2016, em Brasília/DF;

5) Intensificar a mobilização com os demais sindicatos e com a comunidade em geral contra: o fechamento de turmas, de turnos e de escolas; as demissões de contratados, a Reforma do Ensino Médio, a PEC 55 (241), PL 190 – Lei da Mordaça, a Reforma da Previdência, a Reforma Trabalhista, os OSs, pelo Fora Temer e pelo Fora Sartori e seus aliados;

6) Realizar vigília, no período de 12 a 20 de dezembro, em frente ao Palácio Piratini, para exigir o pagamento do 13º salário e contra o pacote do Governo do Estado. Realizar Ato Estadual no dia 21 de dezembro;

7) Participar das Mobilizações do MUS – Movimento Unificado dos Servidores, contra os ataques e projetos do Governo que retiram direitos;

8) Enviar e-mails aos deputados e senadores exigindo apoio à luta dos trabalhadores;

9) Propor para a CNTE a convocação de Greve Geral dos Servidores Públicos;

10) Realizar Moção de Repúdio ao Prefeito de Santa Rosa;

11) Realizar Moção de Repúdio a CRE de Santa Rosa;

12) Realizar Moção de Repúdio a CRE de Osório;

13) Realizar Moção de Apoio aos Servidores Públicos da Prefeitura de São Francisco de Paula/RS.

 

 

 

Notícias relacionadas