A união de milhares de educadores e a constante pressão do CPERS para a nomeação dos professores aprovados no último concurso, em 2013, fez com que nesta segunda-feira, 29, o governo autorizasse à Secretaria de Educação – Seduc a nomear os educadores. O anúncio foi realizado logo após as manifestações da categoria no Dia Nacional de Paralisação em defesa da Educação Pública, que reuniu milhares de professores, funcionários de escola, pais, alunos e comunidade escolar em caminhada pelas ruas centrais da capital e na Aula Cidadã, realizada em frente ao Palácio Piratini.
De acordo com o anúncio feito pelo governo, a Seduc está autorizada a nomear professores onde houver “efetiva necessidade”. O CPERS orienta a direção das escolas a encaminharem, o quanto antes, o número de professores que estão faltando em sua instituição para as Coordenadorias de Educação – CREs, destacando em detalhes a importância de nomear os professores para que o ano letivo transcorra de forma tranquila. Atualmente, cerca de 5 mil professores e mais de 7 mil funcionários de escola aguardam nomeação. O CPERS estará atento a esta questão e, desde já, coloca seu Departamento Jurídico à disposição para esclarecer e orientar as direções das escolas e professores.
O Sindicato também está acompanhando e cobrando do governo a nomeação dos funcionários de escola, aprovados no último concurso.
Diálogo, pressão e negociação
No dia 15 de janeiro, o secretário da Educação Vieira da Cunha, preocupado com as manifestações anunciadas pelo Sindicato, solicitou reunião com a Direção Central do CPERS. Na ocasião, ele recebeu, mais uma vez, a solicitação dessa demanda. No dia 24 de janeiro, 9 dias após a reunião, Vieira anunciou, em entrevista ao jornal Correio do Povo, que havia solicitado ao governador Sartori o chamamento de 496 professores.