Sem luz e sem equipamentos, escola estadual de Canoas faz campanha de arrecadação após arrombamentos consecutivos


Dois arrombamentos realizados em um curto espaço de tempo trouxeram graves prejuízos à EEEM Profª Margot Giacomazzi, de Canoas. Furtos de cabos elétricos, computadores, televisores e impressoras deixaram a instituição sem energia elétrica e sem condições de atender a comunidade.

O primeiro arrombamento ocorreu em julho, pouco tempo depois da escola ter conseguido, através de doações, disponibilizar internet em todas as salas para a transmissão das aulas remotas.

“Na madrugada de domingo para segunda furtaram os cabos elétrico, desde o poste. Quando chegamos, na segunda de manhã, vimos o estrago que tinham feito”, relata o diretor da instituição Cleber André Sganzerla.

Os recursos para a obra de recuperação dos prejuízos foram estimados em R$ 17 mil. “Conseguimos, junto à mantenedora, a verba emergencial para os restauros”, explica o diretor.

Logo após iniciar os reparos, a instituição sofreu novo arrombamento. “Devido à falta de luz, se aproveitaram e furtaram mais cabos de energia e levaram televisões das salas. Causaram inúmeros estragos. Levaram até a fiação de um ponto que nem sabíamos como acessar”, detalha Sganzerla.

O fato de a escola ficar localizada em uma esquina e não ter um muro cercando o prédio facilita a ação de vândalos. Esse cenário, assim como a inexistência de calçamento, a necessidade de reforma no telhado e na parte elétrica já foram repassados à Secretaria Estadual de Educação (Seduc).

“É um descaso de anos. Fizemos o pedido há muito tempo e só em julho nos avisaram que entrou em licitação a questão do telhado. Isso é urgente, pois quando chove acaba afetando o corredor. É uma escola da década de 90, precisa de reparos”, explicou.

A situação impede as aulas presenciais. No momento, a escola está atendendo aos 1020 alunos através do Google Meeting. “Não temos nem como imprimir as atividades para os alunos que vinham buscar”, observa o diretor.

Campanha pretende arrecadar R$ 10 mil para custear reparos

O diretor explica que a verba recebida pela escola, em média R$ 5 mil mensais, é insuficiente para arcar com os custos dos consertos e a aquisição de novos equipamentos.

Por isso, o Círculo de Pais e Mestres (CPM) da instituição organizou uma vaquinha virtual para arrecadar recursos. “Será necessário refazer a elétrica, a fiação das câmeras, a troca de portas arrombadas e diversos serviços. O objetivo é arrecadar R$ 10 mil. Em 36 horas da campanha conseguimos mil reais”, relata o diretor.

Aqueles que quiserem ajudar podem contribuir com a vakinha (http://vaka.me/2325928) ou doar televisores, tintas ou outros materiais necessários para a recuperação da escola.

 

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