Primeiro Conselho Geral de 2024 define os rumos da luta da educação estadual para o retorno às aulas


Valorização salarial para TODAS(OS) as(os) trabalhadoras(es) da educação, estrutura das escolas para o início do ano letivo e a denúncia sobre as consequências das privatizações. Estes foram apenas alguns dos temas abordados no primeiro Conselho Geral do CPERS de 2024, realizado nesta sexta-feira (26), na sede do Sindicato em Porto Alegre.

Durante toda a manhã, os conselheiros e conselheiras debateram e avaliaram a atual situação da educação no Rio Grande do Sul e definiram as estratégias do próximo período. Entre as ações, os representantes realizarão um mutirão de visitação às escolas estaduais para entrega de material, abordando os principais temas que afetam a categoria, como a reposição salarial, a urgente valorização das funcionárias(os) de escola, o fim do desconto das verbas indenizatórias e a luta pelas promoções.

Concurso público, a estrutura das escolas, a luta contra a PEC 32 e o fim das privatizações também estiverem na pauta do encontro.

Confira, abaixo, o conjunto das propostas de mobilização aprovadas no Conselho Geral desta sexta (26): 

1 – Realizar visitação nas escolas com entrega de material abordando os principais temas que afetam nossa categoria, como a reposição salarial de no mínimo 5,15%, valor que consta na previsão orçamentária do RRF, piso salarial mínimo, emergencialmente, para funcionárias(os) de escola de R$ 1.500,00, na tabela salarial, pagamento da insalubridade sem descontos, luta pelas promoções de professoras(os) e funcionárias(os), etc.;

2 – Exigir do governo transparência na realização do concurso público, com abertura de vagas em todas as áreas e que atenda a demanda necessária, bem como para funcionárias(os) da educação e especialistas;

3 – Pressionar o governo para a realização com urgência das obras nas escolas, principalmente nas afetadas pelos eventos climáticos que atingiram o estado; e que os núcleos sejam canal de denúncia das escolas que estão em condições precárias, para que possamos fazer a divulgação das mesmas, bem como denunciar que o governo se aproveita dessa situação para entregar as escolas para a iniciativa privada;

4 – Seguir a luta contra a PEC 32, enviando representações a Brasília, quando solicitado pela CNTE;

5 – Reafirmar a participação da marcha da educação em Brasília;

6 – Moção de repúdio ao governo do estado, que com a privatização da CEEE é corresponsável pelo caos vivido pelos gaúchos nas últimas semanas, exigindo a reestatização;

7 – O Conselho Geral de 16 de fevereiro, a ser realizado durante todo o dia, será destinado a discussões de táticas e estratégias para pressionar o governo do Estado e conseguir avançar em nossas pautas;

8 – Moção de apoio à CPI da CEEE Equatorial na Assembleia Legislativa;

9- Ampla divulgação nas mídias e produção de materiais impressos a respeito dos prejuízos das privatizações para a população;

10- Denunciar e cobrar o governo Leite que não basta instituir bolsa aos alunos(as) para a melhoria da qualidade da educação, é preciso valorizar os profissionais que trabalham nas escolas;

11- Denunciar a falta de agilidade no andamento dos pedidos de aposentadorias encaminhados pelos profissionais da educação para as Coordenadorias.

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