Na noite desta segunda-feira (19), os educadores(as) se reuniram, no Conselho Geral do CPERS, determinados a enfrentar os ataques cruéis de Eduardo Leite (PSDB) ao funcionalismo público, cerrando fileiras contra o projeto desumano do governo de reestruturação do IPE Saúde (PLC 259) e por valorização salarial.
A forte mobilização com todos os trabalhadores(as) programada para esta terça-feira (20), data em que o perverso projeto de Leite (PSDB) deve ser votado pelos deputados(as), na Assembleia Legislativa, foi o cerne do debate.
Servidores(as) estarão mobilizados a partir das 8h. Já pela tarde, às 14h, ocorre Assembleia Geral Unificada, na Praça da Matriz, em Porto Alegre.
A presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer, trouxe à tona a importância da unidade na luta neste momento crucial.
“Juntos, precisamos impedir que novos ataques nos atinjam e garantir que cada educador e servidor seja valorizado pelo seu trabalho incansável. Agora é a hora de estarmos unidos, tanto entre nós, educadores, quanto com outras categorias, para exercermos uma pressão intensa e evitar que Eduardo Leite destrua o nosso IPE Saúde”, asseverou.
“O governador não pode ignorar que a responsabilidade de gerir e arcar com as dívidas das instituições públicas é do próprio governo, não dos servidores. Os nove anos de arrocho salarial nos trouxeram a essa situação insustentável. Não podemos aceitar essa culpa injusta que Eduardo Leite tenta nos atribuir”, completou Helenir.
Caso o PLC 259 seja aprovado, aproximadamente um milhão de gaúchos estarão à beira do desamparo, sem acesso aos cuidados médicos e hospitalares fornecidos pelo IPE Saúde. Os novos custos propostos tornarão o orçamento dos trabalhadores(as) simplesmente insustentável.
Trata-se de um cenário preocupante, no qual a crescente dificuldade de lidar com as altas contribuições do Instituto pode levar um número significativo de servidores(as) a migrar para o já sobrecarregado SUS. Essa situação evidencia claramente que a desestruturação da autarquia tem impactos negativos em toda a sociedade.
Na ocasião, também foram debatidos pontos como a luta pela revisão geral dos salários para todos(as), fim do desconto previdenciário imposto por Eduardo leite (PSDB), revogação do novo Ensino Médio e do PL 173, de Jair Bolsonaro (PL) que não considera o tempo de trabalho da pandemia, entre outros.
Confira, abaixo, as propostas de mobilização aprovadas no Conselho Geral
- Realização de grande ato estadual;
- Seguir a luta unificada com todos os servidores pela revisão geral anual, única forma dos funcionários terem seus salários reajustados;
- Seguir a luta pelo fim do desconto previdenciário dos aposentados;
- Seguir a luta pelo Revoga Novo Ensino Médio.
- Exigir que seja cumprida a legislação específica sobre inclusão escolar, pois não temos profissionais com formação para tal;
- Seguir na luta pela realização de Concurso Público que contemple as áreas faltantes do Concurso 01/2023 e que inclua os Funcionários(as) de escola;
- Seguir exigindo que o Governo Leite preencha todo o quadro funcional das escolas;
- Denunciar a falta de professores(as), funcionários(as) e especialistas no estado do Rio Grande do Sul, evidenciando a falta de Orientadores Educacionais e Supervisão;
- Conselho de agosto sendo o dia todo.
- Seguir a luta e pressão pela revogação do PL 173 do Bolsonaro que não considera o tempo de trabalho da pandemia.